“Nunca houve jogador de futebol tão nojento quanto Cristiano Ronaldo.” A afirmação, assim mesmo, sem rodeios, é do jornalista brasileiro Mário Magalhães. No seu blogue no site UOL, este profissional reconhecido e premiado dentro e fora do Brasil frisa que o capitão das quinas “é mesmo craque, mas um tipo nojento“.

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A publicação de Mário Magalhães, que surgiu após a derrota de Portugal frente à Alemanha, por 4-0, está a motivar um mar de críticas sobre o jornalista. O próprio fala em “xingamentos, intimidações e ameaças” e diz-se “alvo de uma ofensiva intolerante de fãs” de Cristiano Ronaldo.

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Até figuras públicas como Rita Ferro Rodrigues, apresentadora da SIC, se manifestaram já ofendidas com o tom do jornalista. “Pode ser que tenha de engolir cada uma destas palavrinhas“, sustenta a “entertainer” do Canal de Carnaxide na sua página do Facebook, lamentando que Mário Magalhães “destila ódio“.

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Para perceber a razão da revolta, veja algumas das frases mais polémicas do jornalista…

“Nunca houve jogador de futebol tão nojento quanto Cristiano Ronaldo.”

“Egoísta, egocêntrico, tudo ego, o CR7 tem direito de fazer a sobrancelha melhor que os comentaristas de TV e de depilar as pernocas.”

“Cristiano Ronaldo penteou a bola como penteia o cabelo, e nada conseguiu.”

“Não tem espírito de equipe. Ele sofreu nesta segunda-feira pelo insucesso pessoal, e não da sua seleção.”

“O CR7 é mais metido que dedo em nariz de piá.”

Jornalista fala em “xenofobia” para com brasileiros

As reacções ao texto no UOL já vão em mais de 600 comentários, somando mais de 8 mil partilhas no Facebook e mais de 200 “tweets”, números bem acima da média habitual dos restantes artigos do blogue – por exemplo, a crónica feita após o Brasil-México (0-0) soma cerca de 70 comentários, uma centena de partilhas no Facebook e pouco mais de 10 “tweets”.

Evidentemente que muitos dos comentários são depreciativos para com Mário Magalhães, em defesa de Cristiano Ronaldo, e o jornalista cita mesmo diversos dos insultos e das ameaças que lhe são dirigidos. O profissional de 50 anos, que passou por jornais como O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, fala ainda num “movimento com o propósito de impedir a livre expressão de ideias” e em “xenofobia” para com os brasileiros.

Certo está é daquilo que escreveu, repetindo a ideia que defendeu no artigo original, sublinhando que “Cristiano Ronaldo encarna um egoísmo” com o qual não se identifica e defendendo “o direito de divergir e expor a divergência“.