Militar da GNR diz que fez striptease para sustentar a filha

0
Giovanni / wikimedia

O militar da GNR, que deu muito que falar por ter feito striptease em bares e discotecas com o seu uniforme profissional, alega que só o fez para poder pagar a pensão de alimentos à filha de 14 anos.

O Correio da Manhã teve acesso ao processo de inquérito que foi instaurado ao Cabo Pedro Almeida, de 32 anos, e que culminou com a sua suspensão durante 85 dias.

Striptease nos jardins da Associação Académica de Coimbra causa polémica

Ora o militar, que trabalha na GNR dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, diz que foi um mero “acto irreflectido” e que só queria fazer face às dificuldades económicas. Ele afiança no processo que estava a divorciar-se e que precisava do dinheiro para ajudar a sustentar a filha.

O cabo da GNR fez quatro espectáculos de striptease, no Dia da Mulher, no restaurante Alcazar, em Viana do Castelo, na Quinta do Marachão, em Esposende, na Discoteca Smile, em Esmoriz, e no Love Club, em César, Oliveira de Azeméis. Pedro Almeida apresentou-se, em todas as ocasiões, com o uniforme da GNR, algemas, um bastão e um coldre.

Ele terá também utilizado a arma de serviço nestes espectáculos, conforme se sustenta no processo de inquérito a que o Correio da Manhã teve acesso, o que lhe valeu a acusação de comércio de material de guerra.

O Cabo da GNR terá ganho 800 euros pelos quatro espectáculos de striptease, ao que apurou o referido jornal.

Artigos Relacionados

Sê o(a) primeiro(a) a comentar

Veja também