Sinead O’Connor, outrora uma super-estrela do mundo da música, mostra actualmente toda a sua indignação contra a indústria musical, criticando Miley Cyrus, Lady Gaga e os U2. E, lembrando o passado de protesto contra a Igreja Católica, diz que gostava de “fumar um charro” com o Papa Francisco.
Em 1992, Sinead O’Connor causou grande controvérsia quando rasgou uma fotografia do Papa em directo num programa de televisão, em protesto contra alegados abusos sexuais contra crianças cometidos por elementos da Igreja Católica.
Volvidos 22 anos, Sinead O’Connor mantém a mesma postura desafiante e diz que “gostaria de fumar um charro e ter uma conversa” com o Papa Francisco. Declarações feitas numa longa conversa com um jornalista do jornal inglês Daily Mail, onde ela sublinha que tem um denominador comum com o Papa, “trabalhos esquisitos“.
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A cantora de 47 anos foi uma super-estrela da música há 24 anos, com o êxito “Nothing Compares 2 U”, e teve uma carreira repleta de controvérsias e de irreverência. Actualmente, é mais notícia pelos seus problemas de saúde mental e tentativas de suicídio, mas também pela acesa troca de palavras que manteve com Miley Cyrus.
“Não tem nada a ver com Miley. É um assunto de protecção infantil. A sua audiência precisa de ser protegida. Ela anda a vender sexo e imaginário sexual a crianças muito jovens e está errado, é negligente e perigoso“, afiança Sinead O’Connor.
“A própria Miley parece uma miúda. Ela é uma jovem mulher bonita. Ela saiu da Disney, foi a Hannah Montana, a coisa toda. A indústria da música está a sexualizar os artistas que se parecem mais com miúdos“, prossegue.
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“Lady Gaga, que sabe que metade da sua audiência são menores, andava a convidá-los a masturbarem-se. Que tipo de pessoa faz isso?” “Não há desculpa para apoiar este tipo de comportamento negligente porque leva ao tráfico sexual de crianças e, em última instância, à morte de crianças“, conclui, notando que os pedófilos deveriam “ser mortos, tão misericordiosamente quanto possível“.
Alvo das críticas de Sinead O’Connor são ainda os U2 por terem carregado material não solicitado para as bibliotecas dos subscritores do iTunes. “Houve algo de quase terrorista nisso. Não sou mesmo fã dos U2, mas não foi nada apropriado invadir as vidas das pessoas assim. Foi má gestão“, considera a cantora de 47 anos que acaba de lançar o álbum “I’m Not Bossy, I’m The Boss”.
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