Marta Cruz indignada por Carlos Cruz passar Natal na prisão

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Marta Cruz / Facebook

Marta Cruz não esconde a sua revolta com o facto de o pai, Carlos Cruz, não ter conseguido a saída precária para passar o Natal com a família. O ex-apresentador de televisão passará a quadra na prisão da Carregueira, em Sintra, onde cumpre pena por abusos sexuais a menores, no âmbito do caso Casa Pia.

A filha de Carlos Cruz mostrou a sua indignação através do Facebook, partilhando com os seus seguidores uma mensagem onde relata “a visita de Natal” que fez ao pai, nesta terça-feira, 16 de Dezembro, acompanhada da irmã mais nova Mariana, de 12 anos. E Marta Cruz revela que a antiga vedeta da televisão não conseguiu a precária por não ter confessado o crime.

Marta Cruz revela que já pensou em suicídio

Uma versão que o advogado de Carlos Cruz corrobora, em declarações à revista Vidas do jornal Correio da Manhã. “Ele fez mais um pedido, o terceiro, e foi recusado com o fundamento de não ter assumido a culpa, coisa que o Carlos nunca fará”, salienta Ricardo Sá Fernandes na publicação.

Marta Cruz fala da tristeza por não poder ter o pai em casa no Natal e sublinha, em particular, as lágrimas da irmã mais nova, quando se apercebeu desse facto.

Leia a mensagem de Marta Cruz na íntegra…

Hoje foi dia de visita ao meu Pai… Foi aquela visita a que chamam “visita de Natal”! 60 minutos sentados numa pequena mesa quadrada (com mais 10 minutos extra graças à sensibilidade de alguns guardas).

Eu levei o Bolo Rei, a Mariana fez umas bolachas deliciosas de canela com gengibre, o Pai levou chocolates, gelados numa espécie de caixa de plástico, Sumol e gelatina… Tudo a pensar nas princesas dele: eu, Mariana, Yasmin e Kyara!

Foram 60 minutos saborosos, não apenas pela comida, mas por antecipadamente podermos desejar (dentro destas condições) Feliz Natal ao Homem que mais amamos.

A poucos minutos do fim, resolvi lançar a questão que mais me afligia de há uns dias para cá e que tanta gente quer saber: Pai, conseguiste a licença para vires a casa passar o Natal? (Isto falando em Inglês com ele para que a Mariana não percebesse). Resposta: “No, I didn’t…”

Alguns segundos eternos de silêncio e os olhos muito abertos da Mariana. Perguntei “porquê?!” Resposta: “Não confessei o crime!”. Engoli em seco e respirei fundo, os olhos da Mariana encheram-se de lágrimas. Porra (perdoem-me a má palavra), afinal a miúda já entende algumas coisas em inglês. Preciso aprender Russo, disse eu, para descontrair!!!

Saí de cara no chão mas com um sorriso no rosto… Sentimentos ambíguos!!! Cheguei a casa e procurei as leis. Descobri que no pedido de precária (ida a casa por alguns (poucos) dias) não há nada que diga que é obrigatório confessar o crime, aliás, quantas precárias não são dadas sem ter isso em conta (sim, tenho alguns conhecimentos sobre isso).

Enfim… A luta continua… O Natal… Esse já passou, foi há umas horas atrás! Desculpem-me o atraso: Boas Festas!!!”

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