É este o resultado do último inquérito feito pelo Ashley Madison a cerca de 3000 utilizadores nacionais inscritos no maior site de relacionamentos extraconjugais do mundo.
Os efeitos negativos que, segundo alguns investigadores, a traição provoca na saúde física e emocional, parecem não afetar os portugueses.Quando questionados se sentem peso na consciência depois da consumação da relação extraconjugal, 91% dos inquiridos disseram “não”, facto que pode ser justificado pela razão que a maioria aponta para trair: a mera satisfação sexual. À pergunta “o que procura no/a amante”, apenas 11% responderam “carinho”, contra 29% que alegam “sexo”.
Não sentir culpa não significa, contudo, não ter medo de ser apanhado, muito pelo contrário. Na hora de trair, “cautela” é palavra de ordem, e a eleição do local mais apropriado premissa. E, quanto mais longe de casa, melhor, ditam os resultados da pesquisa. Quando questionados sobre o sítio ideal para se encontrarem com o/a amante, 39% dos utilizadores responderam “num motel”, 23% “no carro, num lugar isolado”, e 27% “durante uma viagem”. Ousadia é a principal característica de 11% dos inquiridos, que dizem gostar de estar com o/a amante na própria casa.
A frequência dos encontros varia, com 55% a afirmar que costuma ser infiel uma a três vezes por mês, pelo menos durante uma hora. Afinal de contas – e dado que 83% dos utilizadores apontam a inteligência como fator importante na hora de eleger o/a parceiro/a ideal para uma relação extraconjugal –, tem de haver tempo para dois dedos de conversa.
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