A cerimónia de entrega de Prémios Sophia 2015, que decorre hoje no CCB – Centro Cultural de Belém, em Lisboa, será também de homenagem ao realizador e membro honorário da Academia, Manoel de Oliveira.
Em 2013, Manoel de Oliveira tinha recebido o único Prémio Mérito e Excelência atribuído pela Academia, nas palavras de Paulo Trancoso, “um justo reconhecimento a uma personalidade que se distinguiu na aproximação do cinema português aos portugueses e do cinema nacional ao mundo”.
Manuel Cândido Pinto de Oliveira nasceu no Porto, a 12 de Dezembro de 1908. Aos vinte anos foi para a escola de atores fundada no Porto por Rino Lupo, o cineasta italiano e um dos pioneiros do cinema português de ficção. Adquiriu formação técnica nos estúdios da Kodak, na Alemanha e, mantendo o gosto pela representação, participou como ator no segundo filme sonoro português, A Canção de Lisboa (1933), de Cottinelli Telmo. Começou a sua carreira de realizador em curtas-metragens em 1931. Foi o único realizador em atividade que assistiu à passagem do cinema mudo ao sonoro e do preto e branco à cor.
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