Se deixasse de ouvir, de que sons sentiria mais falta?

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E se, de repente, o silêncio passasse a ser uma constante na partitura da vida? Ao contrário da surdez, a perda auditiva é um défice adquirido, resultante de lesões ou doenças. Em casos extremos, como a exposição a ruído excessivo (consoante a duração da exposição), a diminuição da capacidade auditiva pode ser permanente, afetando o quotidiano de quem passa a ter de conviver com esta realidade. Ainda que hoje em dia – felizmente e graças à evolução tecnológica –, 90% dos casos de perda auditiva sejam de fácil resolução, a GAES – Centros Auditivos quis saber quais os sons que causariam mais saudade num cenário de incapacidade parcial/total para ouvir.

À questão – parte integrante de um questionário sobre a audição da população – responderam 2200 portugueses, que afirmaram maioritariamente (38,1% dos inquiridos) e sem hesitar que “a voz dos filhos” seria o som do qual sentiriam mais falta. Música (23,8%), a voz do/a parceiro/a (23,3%), uma gargalhada (5,4%), o som do mar (4%), o som da chuva (3,5%) e o cantar dos passarinhos (2%) completam a lista, demonstrando claramente que a audição está intimamente ligada a emoções e memórias. Não é por acaso que, a seguir à visão, é tida como o sentido mais importante.

O silêncio pode, num ápice, passar de valioso a perturbador, por isso, siga o conselho da GAES e atente à saúde dos seus ouvidos. Há experiências puramente auditivas, demasiado importantes para virarem apenas memórias! Já ouviu música hoje?

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