O novo estudo global realizado pela momondo revela que não conhecemos completamente a nossa origem. 32% dos portugueses acreditam que conseguem identificar os seus antepassados até apenas dois países. Na verdade, a nossa história é muito mais diversificada.

De onde somos? É uma pergunta a que respondemos normalmente e sem qualquer hesitação. A momondo.pt questionou 7.200 pessoas em todo o mundo, incluindo 397Portugueses, sendo que a maioria (43%) identifica a sua origem até apenas um país. Os resultados surpreendem e revelam que os nossos antepassados são, na realidade, de origens extremamente diversas.

Análise ao ADN: Somos muito mais diversificados do que pensamos

“A nossa origem e mapa geográfico são muito complexos,” refere Brad Argent, representante da AncestryDNA, o maior laboratório de análise de ADN no mundo. “As conclusões do estudo confirmam a nossa experiência com pessoas que procuram compreender a sua árvore genealógica. A maioria dos inquiridos revelou-se muito surpreso ao descobrir que a sua origem é muito mais complexa do que esperavam. Somos na verdade oriundos de, em média, quatro regiões.”

“Com este estudo quisemos descobrir se as pessoas conheciam a sua ancestralidade. Tínhamos como hipótese uma subestimação de diversidade ancestral, e os resultados de facto indicam que estamos muito mais relacionados com o resto do mundo do que achamos,” afirma Miguel Gallo, Head of Markets da momondo. “Demos então início a um projeto em parceria com a AncestryDNA para dar oportunidade a pessoas de todo o mundo de fazerem um teste de ADN e descobrirem de onde realmente são.”

Viagem ao nosso ADN: à descoberta dos países de onde somos

No âmbito da iniciativa, a momondo convidou 67 pessoas provenientes de diversos pontos do planeta a participarem no projeto. Estas aceitaram o desafio de realizarem um teste ao seu ADN e partilharam as suas ideias e previsões dos eventuais resultados. Algumas semanas mais tarde, voltaram a reunir-se para descobrir a sua origem em conjunto, numa emocionante revelação que a momondo documentou.

“O projeto confirma que não estamos totalmente cientes da nossa origem. Indicou, ainda, que sabermos o quão diversificados somos, pode alterar a nossa perceção em relação a nós próprios e a pessoas de outras nacionalidades,” acrescenta Miguel Gallo.

Agora, 500 pessoas de todo o mundo também terão a oportunidade de realizar este teste e descobrir o seu passado genético. De entre os selecionados, um vencedor terá a oportunidade de visitar as várias regiões da sua origem.