Cristina Ferreira “É difícil viver num país onde querem que falhes”

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Cristina Ferreira

A revista Cristina não só não chegou ao fim como terá Cristina Ferreira como editora.

Depois de na passada semana ter sido anunciado o fim da parceria entre Cristina Ferreira e o grupo Masemba, a imprensa nacional presumiu que também o revista tivesse o seu fim anunciado. Tal não poderia ser mais errado. De facto a parceria terminou, mas terá agora a apresentadora como editora.

A revelação foi feita pela própria, esta terça-feira, numa conferência de imprensa realizada no CR7 Lisboa, e mais tarde através do seu site Daily Cristina “a partir de hoje é minha, sem parceiros económicos e editores. E este é um processo no qual trabalho há meses e que esperava pelo fim de Fevereiro para o seu anúncio”.

Apesar de ter estado uns dias na Tailândia a gozar de umas merecidas férias, a apresentadora afirmou: “Mesmo longe foi impossível ficar afastada de todas as notícias de que fui alvo durante a semana. “Fracasso”, “problemas”, “erro”, “fim”, eram palavras apetecíveis de juntar a um nome que “vende” como o da Cristina. Foram saindo títulos insidiosos, opinativos, de julgamento, e alguns até muito imaginativos”. No mesmo texto, a apresentadora deixou ainda algumas palavras ao Masemba com quem deu vida ao projeto revista Cristina “agradeço estes dois anos de parceria e cooperação. Tenho muito orgulho no trabalho que fazemos há dois anos. Começámos do zero. Cheios de paixão e sonhos. Errámos, acertámos , fizemos bem e mal, provocámos, confiaram em nós, discutimos, emocionámos, surpreendemos, fizemos”.

Cristina Ferreira deixou ainda um desabafo, sobre o modo como muitos a vêm… “A Máquina. Várias vezes vi este título associado ao meu nome. E em todas elas senti a pressão de não ter sentimentos e falhas. Não são assim as máquinas? Desprovidas de emoções, cumprindo passos estipulados e com pouca margem de erro? Fui dizendo nos últimos tempos que adorava poder falhar, meter-me em coisas só porque sim, por paixão, para experimentar, para ir e ter de voltar. Eu não sou uma máquina. “Sou apenas gente normal à procura do sonho e que não desiste”.

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