Moin, David Maranha & Rodrigo Amado, Devon Rexi, MASMA DREAM WORLD e colaboração inédita entre Erik Dæhlin, Orquestra de Câmara Portuguesa, Banda Municipal do Barreiro e Coral TAB fecham o cartaz da 21a edição do festival do Barreiro
Duas estreias nacionais e uma estreia absoluta completam o programa de 21a edição do OUT.FEST: pela primeira vez em Portugal apresenta-se MASMA DREAM WORLD, artista gabonesa-americana que canaliza tradições musicais devocionais e místicas de todo o mundo e os Devon Rexi, coletivo sediado nos Países Baixos que retoma o fio do punk e pós-punk DIY
numa abordagem minimal de dub despojado e orientado para o groove.
Em estreia mundial, a colaboração entre o compositor norueguês Erik Dæhlin e a Orquestra de Câmara Portuguesa – dirigida pelo maestro Pedro Carneiro – bem como a Banda Municipal do Barreiro e o Coral TAB, para aquele que é talvez o projeto mais ambicioso da história do festival: uma nova peça inspirada por e apresentada no coração do núcleo industrial
da cidade.
Concertos de David Maranha & Rodrigo Amado, dois nomes lendários da cena criativa portuguesa que no ano passado lançaram o seu primeiro trabalho colaborativo, ‘Wrecks’, um álbum que justamente conquistou amplo reconhecimento, e dos Moin, espécie de supergrupo“pós-seja-o-que-for”, todos eles textura, ritmo e ressonância fazem também parte deste último lote anunciado.
A edição de 2025 do OUT.FEST conta ainda com o mais extenso programa de conversas até à data, com palestras e apresentações de vários dos artistas participantes, incluindo Carme López, Erik Dæhlin e Matilde Meireles, bem como de músicos e investigadores como Raquel Castro e João Polido. O programa é desenvolvido no âmbito do projeto tekhné, que também patrocina uma micro-residência com seis jovens artistas sediados na Europa durante o festival.
Tanto as conversas como a residência exploram de perto temas ligados à tradição, à memória coletiva e às paisagens sonoras enquanto tecnologias musicais.
Depois de, em 2024, ter cumprido o seu 20o aniversário, o OUT.FEST regressa de 2 a 5 de outubro, com concertos e apresentações em várias salas do Barreiro, apostado em alargar e desafiar os conceitos de música “exploratória” ou “experimental”, abraçar a indefinição e a complexidade e combater as categorizações fáceis, e determinado a promover a escuta, a
reflexão e a dúvida em comunidade.
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