O clássico de Steven Spielberg, ET – o Extra-Terrestre vai ter uma versão pornográfica. A adaptação subverte alguns pormenores do original, com o simpático extra-terrestre a substituir o clássico dedo que brilha no escuro por outro órgão mais adequado à natureza do filme.

Esta nova versão não inclui o pequeno Elliott, o jovem que desenvolve uma bonita relação de amizade com ET. Em sua vez, teremos a simpática Elle, um pouco mais adulta e também bastante receptiva a bonitas relações de amizade. Uma estudante desinibida, que não se assusta com a vida extra-terrena e para quem os contactos imediatos vão muito além do terceiro grau.

O amoroso extra-terrestre, tão simpático como o original, mas decididamente mais destemido, acaba por ser acolhido e minuciosamente estudado pela curiosa adolescente, pelas suas amigas e inclusive pela sua mãe, que não resiste a interagir com o órgão luminescente do pequeno ET.

Um clássico da ficção científica, que ganha aqui uma nova roupagem, mais ousada, mas absolutamente sem interesse, à excepção da anatomia do extra-terrestre, que realmente não parece ser deste mundo. O mesmo se poderá dizer da capacidade representativa do elenco, também ela da ordem da ficção. Por outro lado, também não será um filme em que o talento para representar seja o mais importante.

A indústria pornográfica tem vindo a apostar nestas paródias para adultos, sem grandes pretensões que não o entretenimento puro e duro. O ET é a vítima mais recente, mas quem quiser aventurar-se pelos meandros destas paródias duvidosas, fica desde já avisado que andam por aí à solta versões do Super-Homem, da série Walking Dead, do Hulk, que neste caso é uma mulher, de Avatar e até as mais inusitadas e surpreendentes versões pornográficas de SpongeBob e Wizard of Oz. Se quiser arriscar, depois não diga que não avisámos.