MOTELX 2024 – Os Filmes Vencedores da 18.ª edição

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“O Procedimento”, de Chico Noras, venceu o Prémio MOTELX – Melhor Curta de Terror Portuguesa 2024, na 18.ª edição do Festival.

Na competição Méliès d’argent, a Melhor Longa Europeia 2024 coube ao irlandês “Oddity”, de Damian Mc Carthy.

O 18.º MOTELX termina hoje, 16 de Setembro, com o documentário “The Lie”, a última obra do ciclo “A Bem da Nação: Os Filmes de Terror Proibidos pelo Estado Novo” – “10 Rillington Place”- e a Sessão Surpresa em parceria com a FilmTwist.

Ontem à noite, durante a Sessão de Encerramento da 18.ª edição do MOTELX, foram anunciados os vencedores das principais competições do Festival.

“O Procedimento”, de Chico Noras, arrecadou o Prémio MOTELX – Melhor Curta de Terror Portuguesa 2024, a maior distinção monetária para curtas-metragens nacionais, no valor de 5000€. Entre os dez títulos em competição, a escolha ficou a cargo do júri composto por Cátia Rodrigues (programadora e crítica de cinema), Heidi Honeycutt (programadora, jornalista e historiadora de cinema) e Nuno Galopim (jornalista e radialista), que evidenciou a “direcção artística garrida” e a “performance certeira”, que “contrastam com os sentimentos perturbantes que o filme evoca”. A Menção Especial do galardão que cumpre uma das maiores missões do Festival – o impulso à produção de cinema de terror em Portugal – foi para “Umbral”, pela sua “visão original muito bem realizada”.

O mesmo painel de jurados elegeu também o britânico “Meat Puppet”, de Eros V, como Melhor Curta Europeia 2024, na corrida pelo Prémio Méliès d’argent, onde participaram oito filmes portugueses. Além deste “coming of age de terror corpóreo com várias camadas de sentidos”, houve uma Menção Especial atribuída ao espanhol “Be Right Back”, de Lucas Paulino e Gabe Ibañez.

Ainda no palmarés, o irlandês “Oddity”, de Damian Mc Carthy, recebeu o Prémio Méliès d’argent para Melhor Longa Europeia 2024. O júri formado por Alan Jones (crítico de cinema e director artístico), Rui Vieira (realizador e director criativo) e Stefanie Coimbra (produtora) distinguiu-o por criar “uma história envolvente, contada com estilo, bons efeitos práticos e novos níveis de suspense, realizado num registo sombrio e provocador”.

Motivo de grande júbilo nesta edição, “The Substance”, da realizadora francesa Coralie Fargeat, com Demi Moore, Margaret Qualley e Dennis Quaid, ganhou o Prémio do Público.

Na cerimónia, que decorreu na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, mencionaram-se os vencedores de outras competições, já revelados durante o Festival: “The Calling” (Suécia), de Frida E. Elmström, conquistou o Prémio Lobo Mau (da secção menos assustadora do Festival), e “Espectro”, de Catarina Araújo, o Prémio MOTELX GUIÕES 2024 – Melhor Argumento de Terror Português.

Sobre o 18.º MOTELX, que termina hoje, os directores artísticos Pedro Souto e João Monteiro destacaram os “dias incríveis” vividos e o público, “a razão de existir deste Festival”, que “aderiu em massa”, sublinhando, “cada vez mais, o entusiasmo pelo género”. A programação deste ano apresentou “mais de 100 filmes, em cerca de 80 sessões, com 30 países representados e muitos e diversos subgéneros do cinema de terror”.

Para o último dia, 16 de Setembro, a par da exibição da curta e da longa vencedoras do Prémio Méliès d’argent, o Festival vai estrear os documentários “So Unreal”, de Amanda Kramer, e “The Lie”, de Helena Coan”, e ainda receber “10 Rillington Place”, de Richard Fleischer, que completa o ciclo “A Bem da Nação: Os Filmes de Terror Proibidos pelo Estado Novo”, e a Sessão Surpresa em parceria com a FilmTwist.

O MOTELX regressa em 2025 para a sua 19.ª edição, que acontece de 9 a 15 de Setembro.

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