Inspirado no romance de Rosa Lobato de Faria
‘Pedro e Inês’, a adaptação do romance ‘A Trança de Inês’ de Rosa Lobato de Faria para o cinema, por António Ferreira, estreia nos cinemas nacionais a 18 de outubro com Diogo Amaral e Joana de Verona como protagonistas.
Partindo da história bem conhecida do imaginário coletivo português de Pedro e Inês, o filme expande-se ao longo de duas outras histórias paralelas em épocas diferentes – para além da original de D. Pedro, rei de Portugal no seculo XIV, ‘Pedro e Inês’ conta ainda a história de Pedro Bravo, filho de um importante arquiteto do século XXI e a de Pedro Rey, um jovem filho de um líder de uma comunidade rural, a única categoria de indivíduos que está autorizada a reproduzir-se na sociedade de um futuro distópico imaginário. Apesar de a história de Pedro e Inês serem contadas em séculos diferentes com regras familiares e sociais de cada época, o seu destino é comum: o de estarem incondicionalmente apaixonados, mas não poderem viver esse amor.
O filme foi rodado em quatro concelhos do distrito de Coimbra – Coimbra, Cantanhede, Montemor-o-Novo e Lousã. A Diogo Amaral e Joana de Verona juntam-se ainda nos principais papéis Vera Kolodzig, Cristóvão Campos, Custódia Gallego, João Lagarto e Miguel Borges.
‘Pedro e Inês’ é uma das produções portuguesas mais ambiciosas dos últimos anos. Selecionado para a competição oficial do MWFF 2018 – Festival Internacional de Cinema de Montreal (Montreal World Film Festival) no Canadá, e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2018 em competição oficial (Novos Diretores).
António Ferreira nasceu em Coimbra em 1970. Estreou-se em Cannes no ano 2000, com o filme “Respirar Debaixo d’Água” na seleção oficial da Cinefondation. Já realizou três curtas e três longas metragens, que conquistaram mais de 40 prémios em mais de uma centena de festivais internacionais em todo o mundo. Os seus filmes conseguem reunir o consenso de tanto a crítica como do público das salas.
Sinopse
Inspirado na lenda de Pedro e Inês, o filme conta a história de Pedro, um homem internado num hospital psiquiátrico por viajar de carro com o cadáver da sua amada Inês, que recorda simultaneamente as vidas de Pedro de Portugal na idade média, Pedro Bravo no presente e Pedro Rey num futuro distópico.
“…este caos que vai na minha cabeça e que tantas vezes me faz confundir o tempo com o tempo com o tempo. Viajo entre o ser e não ser, entre estar e não estar e isso, deixa-me cansado, confuso, incerto. Não tenho passado nem futuro, só tenho presente e penso que essa é a minha doença.” em A Trança de Inês de Rosa Lobato de Faria
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