Tenham medo… tenham muito medo

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The Conjuring é a nova proposta do realizador James Wan. Sucesso de bilheteira nos Estados Unidos, ameaça tornar-se no filme mais assustador do ano. Vai beber aos clássicos e traz o mal de volta para a ribalta.

The Conjuring (a evocação) estreia em Portugal esta quinta-feira e repete uma fórmula infalível. A família feliz, uma casa de sonho… até que o mal decide intervir. É assim desde o seminal Amityville de 1979 e não há razão para o mal mudar de estratégia. Mas The Conjuring traz um novo dado a esta equação – é baseado numa história verídica. E isto muda tudo… para pior. Sendo que o pior, neste caso, é ainda mais assustador.

O filme é baseado nos ficheiros dos demonologistas Ed e Lorraine Warren, um casal de investigadores que, durante mais de 50 anos, escreveu inúmeros livros sobre fenómenos paranormais e testemunhou mais de dez mil casos ligados a espíritos e possessões demoníacas.

Durante uma das suas palestras, o casal é abordado por uma família da pequena cidade de Harrisville. Mãe, pai e cinco filhos. Moradores numa casa isolada, que o mal decidiu reclamar. A partir daqui é cada um por si. Os mais resistentes vão ver o filme até ao fim e os mais susceptíveis vão ter medo até da própria sombra.

James Wan podia ter caído na tentação de fazer um filme repleto de efeitos e apelar à violência gráfica para nos fazer saltar da cadeira. Não o fez. Pegou num argumento repleto de clichés do cinema de terror e, à imagem dos clássicos do género, fez um filme aparentemente simples, onde a fotografia, sempre muito soturna, e os efeitos sonoros criam um nível de intensidade que não desarma durante todo o filme. Sugestivo, psicológico… de meter medo. E o aviso “baseado numa história real” faz maravilhas.

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