Carlos Mendes, autor, compositor e cantor de temas intemporais como Festa da Vida, Amélia dos Olhos Doces, Ruas de Lisboa, Alcácer que Vier ou Siripipi de Benguela, tem um total de 22 discos gravados, tendo comemorado, em 2024, sessenta anos de uma carreira que marcou – e marca ainda – gerações de portugueses.
Celebrando este notável percurso, é lançada hoje uma coletânea definitiva com 60 temas que percorrem, deste modo, a vida musical de um dos maiores artistas da música popular portuguesa.
Do grupo Sheiks, passando pelo Festival da Canção, até aos grandes sucessos que marcaram uma carreira ímpar, este lançamento convida o público a descobrir — e a redescobrir — Carlos Mendes como nunca antes o ouviu. Todos os temas foram re-masterizados e cuidadosamente tratados por Nelson Canoa, garantindo uma experiência sonora renovada e fiel ao legado deste verdadeiro arquitecto de sons.
O álbum Arquitecto de Sons – 60 Anos de Canções já está disponível em CD e em todas as plataformas digitais. Carlos Mendes soma duas vitórias no Festival da Canção, respectivamente em 1968 com Verão e em 1972 com Festa da Vida.
Em 1973, concluiu o curso de Arquitectura, passando a exercer essa actividade, que abandonaria, pouco depois, para se dedicar em exclusivo à música. Em 1976, fundou, juntamente com outros autores – entre os quais Paulo de Carvalho e Fernando Tordo –, a primeira editora discográfica independente portuguesa, Toma Lá Disco.
Participou, como autor, em vários programas televisivos, tendo sido responsável pela criação e apresentação do talk-show Falas Tu ou Falo Eu, destacando-se, também, pela sua actividade no canto lírico, no qual tem vindo a especializar-se enquanto cantor e professor.
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