Circ’Bô – Festival Internacional de Circo Contemporâneo
1 a 3 de agosto | Vilares de Vilariça, Alfândega da Fé, Bragança | Dias Imersivos: 30 e 31 de julho
O Circ’Bô – Festival Internacional de Circo Contemporâneo está já em contagem decrescente para a próxima edição que acontece nos dias 1, 2 e 3 de agosto em Vilares de Vilariça, Alfândega da Fé, Bragança. Antes do início oficial, o evento arranca com os Dias Imersivos (30 e 31 de julho), dois dias de acesso limitado dedicados a quem procura uma experiência mais íntima, com oficinas, caminhadas, práticas de bem-estar e momentos de conexão com a aldeia e a paisagem.
Este ano destacam-se 8 áreas do Festival: o Bô’Performances, com a curadoria do INAC (Instituto Nacional de Artes do Circo), dedicado ao circo contemporâneo, teatro e dança. O público vai poder assistir a espetáculos como Eu Quero é Andar de Carrinhos de Choque, Cream, entre outros; o Bô’Pensar, dedicado à reflexão profunda, ao pensamento crítico e à construção coletiva de conhecimento; o Bô’Som, área do Circ’Bô dedicada à música – onde tradição e inovação sonora se encontram para criar experiências imersivas, com a curadoria da APORFEST. Estão já confirmados nomes como Afonso Rodrigues, META, Lavoisier, entre outros; o Bô’Rituais, o coração simbólico do Circ’Bô – onde circo, música e natureza se unem num grande rito coletivo. Inspirada em tradições portuguesas, esta área cria ligações profundas entre a aldeia, a comunidade e o território; o Bô’Comer é a área gastronómica, onde cada prato celebra a tradição, o cuidado e a sustentabilidade. Promove-se uma alimentação local e consciente, com ingredientes de origem conhecida e sabores que contam histórias da terra; Bô’Kids, área pensada para as crianças e famílias – um espaço de criação, descoberta e crescimento em comunidade; Bô’Ser, área de bem-estar, onde corpo, mente e espírito se alinham numa celebração da vida; e Bô’Arte, o universo visual do Circ’Bô, onde a arte se cruza com os sentidos e com o envolvimento ativo de todos. Com curadoria de Iris Loba, propõe uma viagem pelas artes visuais, cinema, instalações e oficinas criativas.
De sublinhar que o festival afirma-se como um movimento de descentralização cultural e regeneração dos territórios de baixa densidade, promovido pela associação iLocal – Inteligência Local. Com um forte foco na regeneração do interior de Portugal, este programa ambiciona atrair novos habitantes para Vilares de Vilariça até 2030, servindo de inspiração para outros territórios que enfrentam desafios semelhantes. A iLocal acredita que a arte e a cultura são peças-chave para revitalizar territórios esquecidos. Mais do que simples expressão artística, vê nestas áreas ferramentas essenciais para fixar novas populações no interior.
O festival contará ainda com uma zona de camping gratuito (acessível com o Bô’Passe 3 ou 5 Dias), bem como com uma zona de Eco Camping (glamping) com tendas equipadas e infraestrutura de apoio. Estarão igualmente disponíveis outras opções de alojamento em parceria com unidades locais. Durante o evento, haverá shuttles gratuitos entre Macedo de Cavaleiros e Vilares de Vilariça, garantindo o acesso ao recinto através de transporte público.
O Circ’Bô é também um Laboratório de Impacto Ambiental (Bô’Eco), promovendo práticas de sustentabilidade, oficinas educativas e ações de sensibilização ambiental. A mobilidade, a alimentação e os resíduos são pensados de forma consciente e colaborativa.
As 8 áreas do Circ’Bô:
Bô’Performances é o coração das artes performativas do Circ’Bô – onde o circo contemporâneo, o teatro e a dança ocupam os espaços públicos da aldeia com criações imersivas que aproximam artistas, comunidade e público. Com curadoria do INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo, esta área apresenta uma programação diversa e de excelência, com companhias nacionais e internacionais, e experiências de grande proximidade e emoção. O público poderá assistir a espetáculos que abordam temáticas contemporâneas e relevantes; performances com técnicas como mastro chinês, roda cyr, acrobacia ou clown e residências artísticas que aproximam novos talentos da comunidade local.
Bô’Pensar é o espaço intelectual do Festival Circ’Bô, dedicado à reflexão profunda, ao pensamento crítico e à construção coletiva de conhecimento. Aqui, o tempo abranda para dar lugar a conversas que inspiram ação e consciência, através de debates, talks e conferências sobre arte, cultura, sustentabilidade, tecnologia, inclusão e desenvolvimento rural.
– Encontros informais que ligam comunidade, especialistas e artistas.
– Um laboratório vivo de ideias, onde se semeiam soluções para além do festival.
Bô’Pensar é uma área que cultiva curiosidade, escuta ativa e empatia – para pensar em conjunto os futuros possíveis.
Bô’Som é a área do Circ’Bô dedicada à música – onde tradição e inovação sonora se encontram para criar experiências imersivas. Com curadoria da APORFEST, propõe uma escuta profunda que dialoga com o circo, a dança, o teatro e o território. Vão acontecer concertos em palcos naturais e espaços inesperados; sessões intimistas que convidam à contemplação e residências artísticas e colaborações criativas entre músicos e outras artes.
Bô’Rituais é o coração simbólico do Circ’Bô – onde circo, música e natureza se unem num grande rito coletivo. Inspirada em tradições portuguesas, esta área cria ligações profundas entre a aldeia, a comunidade e o território.
Três grandes momentos marcam o festival:
– Abertura – celebra a energia criadora e quem torna tudo possível.
– Acolhimento – dá as boas-vindas aos novos, regenerando a aldeia.
– Encerramento – desfile que celebra memórias e une todos numa festa de verão.
Bô’Comer é a área gastronómica do Circ’Bô, onde cada prato celebra a tradição, o cuidado e a sustentabilidade. Promove-se uma alimentação local e consciente, com ingredientes de origem conhecida e sabores que contam histórias da terra.
Esta área vai incluir:
– Praça de alimentação com produtos típicos da região.
– Almoços imersivos “Sabores da Aldeia” em casas de moradores locais.
– Piqueniques no campo com o projeto “Cesto e Terra”.
– Restaurante Bô’Comer, com três cozinheiras de Alfândega da Fé a servir comida tradicional com alma.
Bô’Kids é a área pensada para as crianças e famílias – um espaço de criação, descoberta e crescimento em comunidade. Esta área acontece em duas fases:
– Antes do festival, com um conjunto de atividades que vai tentar aproximar crianças dos 6 aos 12 anos das aldeias vizinhas, a viver connosco a essência da aldeia circo.
– Durante o festival, onde as famílias que trazem as crianças têm um espaço só delas – um verdadeiro playground natural. Entre oficinas de artes e práticas de bem-estar, crescem em harmonia com a cultura, a natureza e os outros.
Este ano, regressa também um dos ex-líbris da edição passada: O Laboratório de Circo, onde o sonho de brincar se cruza com o encanto do palco.
Um convite para que toda a família viva a magia do circo e da infância.
Bô’Ser é a área de bem-estar do Circ’Bô, onde corpo, mente e espírito se alinham numa celebração da vida. Inspirada pelo projeto “Willow Wellness Center”, da iLocal – que nasce com o propósito de transformar Vilares de Vilariça numa verdadeira Blue Zone – esta área do festival convida a um regresso ao essencial. Ao que verdadeiramente nutre: o corpo, a natureza, a escuta interior. Aqui, o tempo abranda. Práticas ancestrais cruzam-se com a sabedoria do presente. E cada gesto é um convite a viver com mais presença, saúde e conexão.
– Yoga, meditação e mindfulness, para presença e equilíbrio.
– Caminhadas conscientes, em harmonia com o corpo e a paisagem.
– Terapias de toque, som e respiração, que promovem cura e bem-estar.
– Sessões de astrologia e constelações familiares, para o autoconhecimento.
– Workshops que unem movimento e arte, em ligação com o Bô’Arte e o Bô’Rituais.
Mais do que um refúgio, a Bô’Ser é um espaço e um tempo de regeneração, partilhar e despertar.
Bô’Arte é o universo visual do Circ’Bô, onde a arte se cruza com os sentidos e com o envolvimento ativo de todos. Com curadoria de Iris Loba, propõe uma viagem pelas artes visuais, cinema, instalações e oficinas criativas. Nesta área do Festival o público pode encontrar:
– Exposições, instalações e intervenções artísticas.
– Mostras de cinema ligadas ao universo rural e circense.
– Oficinas de cerâmica, bijuteria, gravura, azulejaria e som.
– Residências artísticas e decoração viva com o território.
Um espaço onde a arte se faz com e para todos.
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