Contos d’Avó – Festival de narração oral em Joane

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É já nesta quinta-feira que arrancam os Contos d’ Avó, o festival de narração oral que invade espaços privados e públicos para levar a arte da palavra e da escuta a todos os que desejem viajar por umas horas no maravilhoso mundo da memória coletiva. Este ano, o festival realizar-se-á exclusivamente em Joane, visitando espaços icónicos da vila.

Estão todos convocados para a abertura do festival, no Largo 3 de Julho (centro de Joane), onde o público se concentrará, sendo então convidado a percorrer a pé os cerca de 50m que separam o Largo da Casa da Igreja, onde ocorrerá a primeira sessão do evento. O percurso será acompanhado pelos percussionistas da CAISA – Cooperativa de Artes, Intervenção Social e Animação CRL, numa arruada festiva.

A Casa da Igreja, edifício centenário com origem no século XIV, tem um espírito muito próprio, que todos adorarão conhecer, pelo que o público será conduzido num breve percurso por esta casa histórica, ao som de textos ocultistas de Fernando Pessoa, pela voz de Mauro Amaral, já que esta casa tem fortes ligações à Ordem de Cristo, de quem foi pertença. O percurso finalizará no antiquíssimo salão da casa, onde os narradores desta edição (Jorge Serafim, Luzia do Rosário e Cláudia Fonseca) os esperarão para uma sessão de contos mágica.

O festival continua sexta e sábado, nomeadamente na Capela dos Santos Passos e na Quinta da Bemposta. Na Capela poderemos assistir à versão de câmara do espetáculo Prelúdio: a mulher selvagem, um espetáculo inspirado nos Contos d’ Avó e seu repertório, especialmente no que diz respeito à essência feminina. À performance segue-se, naturalmente, uma sessão de contos, que segue o mote Mulher, com os narradores Cláudia Fonseca e Jorge Serafim.

Finalmente, no sábado, dia 30, o festival encerra com uma ode à celebração (porque é de celebração que os Contos d’ Avó são feitos!), na Quinta da Bemposta, com contos na natureza, com Jorge Serafim e Luzia do Rosário, e um arraial a cargo da Rusga de Joane. O início da tarde ficará a cargo de Alberto Fernandes (CAISA) e Ricardo Carneiro (Rusga), que orientarão workshops de percussão e danças tradicionais, respetivamente, para que os espíritos e os corpos se preparem para o bailarico final.

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