Editado no passado 25 de Abril pela Galileo Music, o novo trabalho afirma-se como o mais português da sua carreira. Um disco onde a emoção das melodias e a densidade das palavras traçam um retrato íntimo e colectivo do país. Com coros expressivos, forte presença de percussão e letras que abordam temas como opressão, identidade ou esperança, Rodrigo Leão propõe uma obra de grande maturidade artística.
A carreira de Rodrigo Leão é indissociável da história recente da música portuguesa. Depois de integrar a Sétima Legião e os Madredeus, iniciou um percurso a solo em 1993 que viria a incluir colaborações com artistas como Ryuichi Sakamoto ou Beth Gibbons. Trinta e dois anos depois do início desse caminho, apresenta agora um álbum inspirado numa frase da escritora Ana Carolina Costa — “Se Deus perdoa a quem engana, quem é que perdoa a Deus?” — que dá corpo ao tema Cadeira Preta.
O Rapaz da Montanha conta com a participação de músicos de longa data como Pedro Oliveira e Gabriel Gomes, assim como de convidados especiais, entre os quais José Peixoto, Carlos Poeiras e Francisco Palma. A família do compositor também tem uma presença significativa neste trabalho, com contribuições de Ana Carolina Costa e dos seus filhos, reforçando o carácter intimista e colectivo do disco.
Produzido por Rodrigo Leão, João Eleutério e Pedro Oliveira, este é um álbum feito de emoções profundas, memória viva e uma esperança persistente. Os concertos dos coliseus prometem ser momentos especiais de partilha e celebração desta nova etapa do percurso do compositor.
Em Lisboa, no Coliseu dos Recreios no dia 19 de Dezembro, e a 1 de Fevereiro de 2026 no Coliseu do Porto, O Rapaz da Montanha ao vivo.
Um regresso íntimo e colectivo às raízes, onde a música de Rodrigo Leão se faz território comum — entre a memória e o futuro, entre o silêncio e a celebração.
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