A cantora britânica lança o seu nono álbum, “Love&Money”, no próximo dia 24 de março
Katie Melua apresentará este novo trabalho na recém-anunciada tour europeia.
A aclamada cantora e compositora britânica, Katie Melua, anuncia o lançamento do seu nono álbum, “Love & Money”, um vislumbre impressionante e pessoal, que chega através de 10 faixas que mostram o que foi a jornada de Katie nos últimos dois anos. Ao longo de 20 anos, Katie acumulou 56 discos de platina e tornou-se numa das artistas britânicas com mais discos vendidos, depois de ter estado nos tops com Call Off The Search e de ter lançado oito álbuns consecutivos que alcançaram o Top10 dos álbuns do Reino Unido, incluindo o último trabalho editado em 2020, Album No. 8.
“Love & Money” será lançado no próximo dia 24 de março, via BMG. O lançamento do novo álbum segue-se ao anúncio da tour na Europa, que decorrerá em abril e maio, e que incluirá um espetáculo marcante no The Royal Albert Hall, em Londres, no dia 16 de maio.
Produzido por Leo Abrahams (Ghostpoet, Brian Eno, Regina Spektor), “Love & Money” foi gravado no verão de 2022, nos Real World Studios, de Peter Gabriel, numa altura em que Katie estava grávida do primeiro filho. Uma coleção de canções esculpidas com gratidão pela sua criadora e pela positividade encontrada num novo relacionamento, também abordando a autoaceitação perante a mudança e as suas tentativas de livrar-se “daquela crença que a felicidade tem menos peso que o seu oposto”.
Isto talvez esteja mais profundamente presente no primeiro single do álbum, Golden Record. Este single mostra como Katie reflete sobre o seu lugar no mundo, os bónus e desafios de ser mulher na indústria da música e o delicado equilíbrio entre a carreira e a família, e como ambos foram catalisadores e trouxeram à sua vida uma aceitação pessoal.
Falando sobre o single Golden Record, Katie refere: “é sobre a mudança de cenário, o ser mulher na indústria da música e como me sinto estranha e sortuda por ter um trabalho no qual sou viciada. Esta abordagem, ao longo de 20 anos, levou-me a ser muito dogmática e a viver com muito pouco espaço para a minha vida pessoal. E sem que eu percebesse, os anos foram passando e eu estava com 36, recentemente divorciada, ainda a pedalar tal como uma louca no mundo da música, e à minha volta, os meus amigos estavam todos casados e a ter bebés. E embora ainda me sentisse atraída por fazer discos e subir ao palco, tudo o que pensava era que precisava de algo para a minha alma, eu sabia que não ter um relacionamento estável e não estar a criar a minha própria família, estava gradualmente a consumir-me. Escrever Golden Record foi como se finalmente estivesse a fazer as pazes com tudo isso, a aceitar como as coisas mudaram na indústria da música, a ser feliz e a sentir-me com sorte com o que estava a viver a nível pessoal e pronta para enfrentar o medo de deixar ir o eterno parque de diversões que é a indústria da música”.
//Flagra
Sê o(a) primeiro(a) a comentar