Lisboa Mistura regressa em Junho: Conheça as primeiras confirmações

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O Lisboa Mistura regressa em 2015 para cinco dias de sons, sabores e culturas que fazem dele já uma referência incontornável da celebração da diversidade cultural da capital.

Integrado nas Festas de Lisboa, o Lisboa Mistura assume-se como a festa intercultural dentro da grande festa da cidade, um evento que se quer como expressão da pluralidade que reforça o ADN lisboeta, fazendo lembrar ao Mundo como a curiosidade e abertura de espírito são tão necessárias para abraçar as diferenças que nos unem.

De 17 a 21 de Junho, o Largo do Intendente e a Freguesia de Arroios – freguesia tem sido alvo de grandes transformações e uma das que mais diversa é nas culturas que a definem – são o palco feito à medida do Lisboa Mistura, transformando-se no epicentro da grande festa que privilegia o encontro e troca de experiências de diferentes quadrantes e culturas ao receber um vasto programa de música, encontros gastronómicos e arte com concertos, debates e palestras.

E se há festa, há música, as primeiras confirmações da edição deste ano são os concertos de Ibibio Sound Machine – projecto exuberante da anglo-nigeriana Eno Williams, o mesmo que mistura na perfeição a electrónica, os ritmos latinos e os sons africanos numa proposta que promete deixar frenéticos todos os que se deixarem contagiar e que serão todos os que assistirem – e Hugh Masekela – virtuoso trompetista, nome maior da música sul africana, uma das mais activas vozes políticas daquele país.

Num momento de grande dinamismo em que a cidade respira positivas contradições e desafios que, embora globais, são intensamente íntimos, o Lisboa Mistura confirma a sua vontade de reflectir a vivência urbana local fazendo a ponte com o mundo, oferecendo à cidade cinco dias de festa social e culturalmente consciente de forma totalmente gratuita.
Ao mesmo tempo, quer-se reforçada a ideia de que a Mistura e a comunicação de valores humanos para a harmonização de diferentes culturas é uma acção eminentemente política, não das “partes”, mas de toda a comunidade lisboeta.

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