A 4º edição do Misty Fest arranca a 1 de Novembro e só para no dia 18. Este ano há mais espectáculos e o país fica mais pequeno, com o Misty Fest a chegar a mais salas e a encurtar a distância entre a música e quem a gosta de ouvir. A melhor música nas melhores salas é o mote do festival e assenta-lhe bem.
O Misty Fest nasceu em Sintra, em 2010, e assumiu-se de imediato como um festival alternativo ao mainstream da música mais consensual e dos festivais de verão. Aqui a música é para ser ouvida de perto, no conforto das melhores salas do país. A partir de 2012, o festival muda-se para Lisboa e estende a programação até ao Porto. Este ano volta a repetir a receita e acrescenta-lhe mais alguns ingredientes – a Lisboa e ao Porto junta-se Coimbra, como um novo pólo de concertos e estende-se a programação até Vila do Conde e Espinho.
O Centro Cultural de Belém continua a ser a base do festival que, em Lisboa, também passará pelo São Jorge e pela sala TMN, reservada para a nova incursão do festival pelo Hip-Hop. O Porto abrirá as portas da Casa da Música para receber o Misty Fest e Coimbra marcará a sua estreia no Auditório do Conservatório. As duas últimas datas do festival estão marcadas para o Teatro Municipal de Vila do Conde e para o Auditório da Academia da Música, em Espinho.
O cartaz do Misty Fest também espelha esta diversidade. O Hip-Hop dos Dealema, a singularidade de cantautores como Lloyd Cole, JP Simões, Samuel Úria, Walter Lobo, Dom La Lena ou Flak, o Pop-Rock dos portugueses Cindy Cat ou dos norte-americanos Spain, os tons africanos de Waldemar Bastos e as raízes portuguesas dos Gaiteiros de Lisboa ou dos Deolinda. A paleta é imensa e cheia de nuances, num cartaz que conta ainda com algumas surpresas – estreia absoluta em Portugal para os espectáculos de Sophie Hunger e de Scott Matthew, a Orquestra Gulbenkian acompanhará Waldemar Bastos numa aventura musical inédita, um conjunto de vozes femininas de referência da música nacional irá prestar uma homenagem a Joni Mitchell e o veterano Ian McCulloch fará uma viagem pelo repertório dos célebres Echo & The Bunnymen.
Voltemos ao princípio e ao mote do festival. A melhor música nas melhores salas. Traduzido em números, 18 dias, cinco cidades, 25 espectáculos. Assenta-lhe cada vez melhor.
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