Cantora, compositora, ativista pela defesa dos direitos humanos e um nome maior da música latino-americana, Susana Baca chega esta semana a Portugal para concertos em Lisboa, Espinho e Braga
A histórica cantora peruana Susana Baca regressa a Portugal já na próxima semana, para três espetáculos em que celebra 50 anos de carreira e apresenta o novo álbum “Palabras Urgentes” ao vivo. O Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, é o primeiro a receber a diva peruana, no dia 4 de maio. Segue-se o Auditório de Espinho | Academia, no dia 6 de maio, já esgotado. No dia seguinte, 7 de maio, Susana Baca despede-se dos palcos nacionais com um espteáculo em Braga, no Theatro Circo.
Reconhecida pelo seu extraordinário trabalho de resgate da canção afro-peruana em combinação com a divulgação dos poetas latino americanos, Susana Baca apresenta em “Palabras Urgentes” uma forte mensagem que usa a mais poderosa das armas de combate à injustiça: o conhecimento.
Premiado pela revista “Songlines” e produzido por Michael League dos Snarky Puppy, o disco foi gravado como forma de protesto e debate, encorajando a celebração da vida e revindicação de causas e ideais, defendidos e denunciados ao longo da sua vida.
Hoje, é a própria que nos alerta para os tempos difíceis que estamos a passar e que nos incita, através da sua música, a viver de acordo com os princípios do amor e da verdade. É neste espírito de comunhão e de celebração que Susana Baca chega a Portugal, para três concertos integrados na tour europeia que decorre entre 15 de abril e 27 de maio, e passa por 28 cidades, em 12 países. Em palco testemunharemos não só o legado e a generosidade de uma das mais inspiradoras e inquestionáveis divas da música latino americana, mas também a investigadora, a educadora, a ativista, a mulher total que é Susana Baca.
Susana Baca viveu várias vidas nos seus 78 anos. É uma das cantoras mais famosas do Peru e uma campeã da música afro-peruana, amplificada pela parceria com a editora Luaka Bop de David Byrne. É formada em etnomusicologia, administra um centro cultural no Peru e foi a segunda ministra afro-peruana na história do governo peruano independente, servindo como ministra da cultura em 2011.”
The Guardian
Susana Baca poderia ter sido tão famosa quanto Aretha Franklin, Dionne Warwick ou Diana Ross se tivesse nascido nos Estados Unidos. Tem voz de derreter manteiga, já esgotou teatros em Lima, Nova York e Havana, e encanta igualmente os fãs de jazz, folk, música latina e world music com canções que misturam instrumentos indígenas e letras socialmente engajadas – muitas vezes compostas por ela.
Songlines
//AR
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