“O Medo de Existir” regressa ao Montijo e vai ao Cacém

0

O Medo de Existir regressa ao Montijo entre 15 e 17 de Fevereiro, no Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, e ruma ao Auditório Municipal António Silva, no Cacém, para uma apresentação a 23 de Fevereiro. O espectáculo com texto e encenação de Maria Mascarenhas é uma co-produção entre a Companhia Mascarenhas-Martins e o Cegada Grupo de Teatro e conta com as interpretações de André Alves, Eduardo Dias, Eurico Lopes e João Jacinto.

Num futuro distópico, um homem é informado de que existe uma ilha em que a sociedade se organiza de um modo completamente diferente. Decide partilhar esse conhecimento com o mundo, na esperança de conseguir que, num movimento colectivo, a organização hierárquica e tendencialmente autoritária da sociedade vigente seja posta em causa. Em vez de atingir os seus objectivos, é preso. É no calabouço que o encontramos, anos mais tarde, esquecido já pelos seus concidadãos e entregue a um quotidiano em que a única companhia que tem é a das figuras de autoridade que ali o mantêm. Não desiste, porém, de defender a ideia de que a ilha existe, embora a única testemunha que o pode comprovar, Rafael, não tenha até então aparecido.

Maria Mascarenhas, licenciada em Teatro pela ESTC, começou o seu percurso profissional na Companhia de Actores, com a qual colaborou enquanto actriz, produtora e assistente de encenação. Foi assistente de encenação em espectáculos dirigidos por António Terra, John Mowat e Luis Miguel Cintra. Em 2015 fundou, com Levi Martins e Adelino Lourenço, a Companhia Mascarenhas-Martins, para a qual encenou Goodbye Maria Albertina (2016), co-encenou Tentativas Para Matar o Amor (2017) e escreveu e dirigiu O Medo de Existir (2018).

//Flagra

Artigos Relacionados

Sê o(a) primeiro(a) a comentar

Veja também