Um D. João português, com encenação de Luis Miguel Cintra, continua o seu percurso pelo país com uma residência artística no Teatro Viriato, em Viseu, na qual será preparado o bloco intitulado As árvores (dos desgostos).
Os espectadores inscritos poderão acompanhar várias sessões de trabalho entre 4 e 13 de Setembro. Nos dias 14 e 15 de Setembro terão lugar apresentações daquele que é o terceiro bloco de um projecto que, no fim do ano, seguirá ainda para Guimarães.
Depois de uma aventura junto ao mar, D. João e Esganarelo encontram-se novamente em fuga. No decorrer do anterior segmento, D. João tinha recebido uma mensagem do estalajadeiro onde tinha pernoitado com o seu criado Esganarelo, que o avisara que estavam a ser seguidos por doze homens. “Escute! Não ouve o tinir de espadas?”, pergunta o prudente criado. “Ouço belamente, e é no mesmo caminho que nós devemos seguir”, responde D. João, revelando o tipo de comportamento que os tem feito andar de lugar em lugar, como num road movie. Depois de um confronto com os irmãos de D. Elvira, esposa que abandonou, passam por um cemitério onde encontram a estátua funerária do Comendador que D. João “há seis meses mandou para a outra vida”. Finalmente em casa, segue-se a visita de um credor e de D. Luiz, pai de D. João, que o vem repreender pelo seu incorrigível comportamento.
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