Madrid: 7 passos para te renderes à capital espanhola

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Parque del Retiro, em Madrid

Madrid é das poucas cidades que visitei onde pensei: aqui eu podia viver.

Depois de duas viagens – uma no inverno e outra no verão, uma à turista e outra em casa de um amigo -, eis um apanhado das coisas que todos deviam experimentar na sua ida à capital espanhola para se apaixonarem para sempre.

1. Comer churros com chocolate na Chocolatería San Ginés

Churros com chocolate são uma unanimidade nos resultados de quem procura no Google por “coisas típicas para fazer em Madrid”. Depois de provar demasiadas versões más da iguaria, descobri o ultimate place para comer churros com chocolate: a Chocolatería San Ginés. Todos os famosos de Espanha já entraram lá e a especialidade é, de facto, irresistível: churros estaladiços sem estarem secos e chocolate quente cremoso, no ponto certo para escolher entre beber ou mergulhar o churro sem escorrer demasiado. Bonus: estive lá às 3h ou 4h da madrugada, o que significa que também é uma boa opção para quem volta tarde para casa.

Chocolatería San Ginés
Pasadizo de San Ginés, 5 (perto da igreja de San Ginés, a oeste da Puerta del Sol)

2. Comprar no mercado El Rastro

El Rastro é um clássico dos guias de viagem de Madrid. Parece-se muito com a feira lá da terra, só que numa cidade chique e com uma pontinha de Portobello. Para apanhar a parte Portobello/feira da ladra, sugiro começar pela parte sul, saindo na estação Puerta de Toledo, que dá acesso à praça (el Rastrillo) onde estão os vendedores de antiguidades (velharias, para ser mais precisa). Daí, é entrar por uma ruela até chegar à Calle Ribera de Curtidores, que podes subir enquanto compra ímanes, lenços e chapéus de palha.

El Rastro
Calle Ribera de Curtidores (domingos e feriados, das 10h às 14h)

3. Petiscar no Mercado de San Miguel

Não é a Boquería de Barcelona, mas tem o seu encanto. O Mercado de San Miguel é dos mais aconchegantes, com lojinhas gourmet misturadas com bancas de feira quase tradicionais. Entre as mil e uma tapas oferecidas, podes poupar no álcool e optar por um zumo de fruta ou um yogur.

Mercado de San Miguel
Plaza de San Miguel, s/n

4. Visitar o “Triángulo de Oro” de Madrid

Em Madrid, há algo que se chama o “Triângulo de Ouro da Arte”, que consiste nos três museus mais importantes: o Prado (vais precisar de pelo menos três horas para cada andar), o Reina Sofía (tipo Serralves, só que maior) e Thyssen-Bornemisza, que é um dos meus favoritos. Ponto extra para as lojas dos museus, que têm artigos incríveis e não exageradamente caros – não são tão baratos como em El Rastro, mas também não ultrapassam muito os preços das lojas de souvenirs, com a vantagem de serem coisas criativas.

Museo Nacional del Prado
Paseo del Prado, s/n (grátis para estudantes e para visitas das 18h às 20h)

Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía
Calle de Santa Isabel (grátis para estudantes)

El Museo de arte Thyssen-Bornemisza
Paseo del Prado, 8 (grátis às segundas-feiras, das 12h às 16h)

5. Comer no Museo del Jamón

Luxo é comer um bocadillo de jamón por 1 euro, um pan tumaca (pão com presunto e uma pasta de tomate chamada tumaca) por 1,50 euros ou um menu take away com bebida e fruta por 2 euros. O presunto não é seco, o pão é crocante, a tumaca cai como uma luva e é tudo ao preço da chuva. Luxo.

Museo del Jamón
www.museodeljamon.es e www.museodeljamon.com (há dois proprietários na cidade, mas os menus e preços são mais ou menos os mesmos)

6. Passear no Parque del Retiro

Andar de barco no Parque del Retiro é um clássico de Madrid, e não é muito caro – 6 euros para quatro pessoas -, apesar de ser algo que ainda não consigo dizer se é muito porreiro ou muito aborrecido/cansativo. No entanto, o parque é delicioso, muito bonito e com pavilhões para visitar exposições. Vistam vestidos e levem chapéus, porque passear no Retiro no verão é uma decisão para ser feliz.

Parque del Retiro
Plaza de la Independencia, 7

7. Curtir a noite na Chueca

A Chueca (o bairro boémio – e gay – de Madrid) é daqueles mitos que se fica a pensar se quer mesmo conhecer. Mas vale a pena. A maioria das mulheres subvaloriza as vantagens de ir a lugares gayfriendly: muitos rapazes giros e bem cuidados que não vêm chatear quem está demasiado tempo a apreciar. Recomendaram-me um sítio de tapas chamado El Tigre, do qual gostei bastante e que também recomendo para a posteridade.

El Tigre
Calle de las Infantas, 30

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