15 sons do quotidiano que podem afetar a sua audição

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Fogo de artifício multi-sensorial na passagem de ano em Londres.

Se ouvir música com headphones, falar alto durante o jantar e colocar o som da TV no máximo são ações que realizadas diariamente levam ao aparecimento da perda auditiva não vai ser nenhuma surpresa para si. O que o pode surpreender são algumas outras ações tão comuns do dia-a-dia que podem também levar ao aparecimento deste problema de saúde.

Segundo um estudo realizado pela Sociedade Americana de Audiologia e divulgado pela MiniSom, sons tão simples como as folhas a cair, uma conversa entre amigos, água a correr na lavagem da louça, o transito ou o aspirador são sons totalmente seguros para a sua audição. No entanto, algumas outras ações que realizamos praticamente todos os dias como secar o cabelo, ouvir musica com headphones, buzinar, cortar a relva ou assistir a um jogo desportivo ou a concertos durante 30 minutos são bastante perigosos para a audição, uma vez que ultrapassam os 80 dB (nível de decibéis recomendados pela OMS para a manutenção de uma boa saúde auditiva).

A proximidade constante a alguns objetos essenciais nalgumas profissões já exige um outro tipo de cuidados, como explica Pedro Paiva, audiologista da Minisom “Uma britadeira ou fogo-de-artifício são objetos com os quais os profissionais destes setores específicos lidam diariamente, e que põem seriamente em risco a sua saúde auditiva. Este risco afeta também os condutores de ambulâncias e todos aqueles que possuem carros com sons personalizados pois qualquer uma destas atividades coloca as pessoas expostas a um nível de ruido superior a 120 Db, sendo recomendada a utilização de protetores auditivos. No entanto, quando as pessoas se apercebem que começam a sofrer de perda auditiva geralmente já é tarde demais para que a prevenção seja possível de realizar. O ideal é dirigir-se a um centro auditivo, fazer um rastreio gratuito que avalie a sua capacidade auditiva e, se for o caso, escolher o tratamento mais adequado para o problema”.

Atualmente, cerca de 600 milhões de pessoas sofrem de perda auditiva e calcula-se que esse número duplique para aproximadamente 1,2 mil milhões em 2050.

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