Maio é o mês de sensibilização para o Cancro da Bexiga – o tipo mais frequente de carcinoma urotelial – e neste âmbito a Astellas Pharma apresenta a plataforma ‘Cancro da Bexiga sem Reticências’, que tem como objetivo consciencializar a população com informação sobre a doença, para um diagnóstico precoce e tratamento mais eficaz.
Esta iniciativa conta com o apoio científico da Associação de Investigação Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) e do Grupo Português Genito-Urinário e permite esclarecer algumas dúvidas sobre o cancro da bexiga através de vídeos explicativos, protagonizados por médicos especialistas no tratamento desta doença. Rui Amorim (Urologista) e Joana Marinho (Oncologista), são alguns dos especialistas convidados, que abordam ‘O que é o Cancro da
Bexiga e Fatores de Risco’ e ‘ O Papel da Quimioterapia no Tratamento do Cancro da Bexiga’, respetivamente. A epidemiologia do Cancro da Bexiga, sinais e sintomas e fatores de risco são as áreas que merecem destaque nesta nova plataforma informativa.
Em Portugal, no ano 2020 houve 2068 novos casos de cancro da bexiga. Este cancro afeta os tecidos da bexiga, fazendo com que as células que a constituem comecem a crescer descontroladamente. Apesar de ser mais frequente no sexo masculino, existe alguma prevalência no sexo feminino. Dados da Globocan (2020) indicam que, no mesmo ano, a incidência foi de 1903 doentes do sexo masculino para 705 novos casos no sexo feminino. O cancro da bexiga é o tipo mais frequente de carcinoma urotelial, sendo a idade média de diagnóstico cerca de 70 anos.
É importante não ignorar os sintomas, uma vez que podem ser confundidos com infeções do trato urinário (cistite), pedras na bexiga, bexiga hiperativa ou próstata aumentada. As manifestações do cancro da bexiga passam pela necessidade de urinar com frequência, dor ou ardor ao urinar, fluxo urinário reduzido ou intermitente, sensação de esvaziamento incompleto e sangue na urina.
Apesar de não ser possível evitar esta patologia, existem vários fatores de risco que contribuem para o cancro da bexiga, nomeadamente o tabagismo, que é o principal fator de risco associado ao cancro da bexiga. Assim como, a exposição a produtos químicos industriais e o vírus do papiloma humano (HPV).
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