A estrela de basquetebol Dennis Rodman assume a defesa da Coreia do Norte e convida o elenco do filme The Interview a visitar o país asiático. Esta comédia com Seth Rogen e James Franco originou um ataque de “hackers” à Sony Pictures e muita revolta entre os norte-coreanos.
A Sony Pictures, cujas base de dados foram “violadas” pelos hackers que divulgaram na Internet diversa informação confidencial da empresa, chegou a retirar The Interview dos cinemas em consequência de ameaças. Mas o filme foi reposto e tem sido um sucesso de bilheteiras, graças a tanta controvérsia.
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Uma das cenas mais controversas do filme, e que terá irritado verdadeiramente a Coreia do Norte, retrata a pretensa morte do líder do país, Kim Jong-Un.
Ora, Dennis Rodman, que é visita regular da Coreia do Norte, onde tem mantido contactos frequentes com Kim Jong-Un, considera que matar o chefe de estado da nação “não tem piada”.
A ex-estrela de basquetebol revela ao The Hollywood Reporter que quando ouviu dizer que estavam a fazer uma comédia sobre a Coreia do Norte, achou que era “fixe”. Mas matar Kim Jong-Un no filme, “não é engraçado”, considera Dennis Rodman.
“Gostaria de ter dito a [Seth Rogen], “Vamos à Coreia do Norte e vê-la mesma. Ver o que se passa mesmo”. E então fazer o filme”, aponta Dennis Rodman na mesma publicação.
O ex-jogador de basquetebol mantém o desafio para que Seth Rogen e a restante equipa de The Interview vão com ele à Coreia do Norte e lhe façam “uma entrevista” sobre o filme.
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Dennis Rodman também constata no The Hollywood Reporter que não acredita que os ataques de hackers à Sony tenham sido motivados pelo governo norte-coreano, como se tem especulado.
“Quantos filmes já houve a atacar a Coreia do Norte? E eles nunca “hackearam” esses. A Coreia do Norte vai “hackear” uma comédia, um filme que verdadeiramente não é nada? Não vejo isso a acontecer”, sublinha o ex-basquetebolista transformado em porta-voz da defesa dos norte-coreanos.
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