Os estilistas Dolce & Gabbana foram, esta quarta-feira, condenados a 18 meses e prisão por fraude fiscal. O caso começou em 2012 e, desde então, passou por diversos tribunais.
Domenico Dolce, de 55 anos, e Stefano Gabbana, de 51 anos, foram condenados devido a imprecisões nas suas declarações de impostos, no valor de 200 milhões de euros.
Em Junho do ano passado, no julgamento de primeira instância, os criadores da marca de roupas e assessórios de luxo foram condenados a um ano e oito meses por fraude no valor de mil milhões de euros. Na altura, a sentença foi reduzida no recurso depois de alguns dos crimes atribuídos aos estilistas prescreverem.
Para além dos estilistas, também mais quatro pessoas foram condenadas à prisão. Massimo Diona, advogado de Dolce & Gabbana, não concorda com esta última decisão do tribunal e afirma que vai recorrer:
Estou sem palavras, totalmente sem palavras. Indubitavelmente, vamos apresentar um recurso ao Supremo Tribunal Federal.
O Tribunal de Cessação italiano, em Novembro de 2011, invalidou a absolvição da dupla de estilistas proferida, em Abril de 2011, por um tribunal em Milão.
Segundo os juízes, os estilistas criaram, entre os anos 2004 e 2005, uma empresa fantasma no Luxemburgo que tinha o controlo das marcas do grupo para enganar e escapar às autoridades fiscais italianas, contudo, a empresa continuava a ser gerida em Itália.
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