A actriz Halle Berry, que está grávida do seu segundo filho, está satisfeita com a aprovação da nova lei aplicada aos paparazzi que vai proteger os filhos das celebridades da Califórnia.
A aprovação da nova lei veio alterar a definição do que é considerado assédio, para passar a incluir que é considerado assédio seguir crianças, fotografa-las ou filmá-las sem a permissão dos pais. Os infractores arriscam-se a multas de 10 mil dólares e a processos civis se perseguirem crianças apenas por serem filhas de quem são. Na primeira infracção ficam logo em risco de passarem 10 dias a 1 ano na prisão.
Em comunicado enviado à ABC News, a actriz declarou:
Eu comecei esta luta com uma grande dose de esperança e um pouco de incerteza, assim não consigo expressar a minha imensa gratidão para com o Governador Brown que reconheceu, e actuou na raiz, a situação das crianças que são atormentadas por causa da identidade ou proeminência dos seus pais. Em prol dos meus filhos, a minha esperança é que este seja o começo do fim para os paparazzi excessivamente agressivos, cuja conduta escandalosa causou tanto trauma e sofrimento emocional.
Em Junho, Halle Berry prestou um depoimento bastante emocionado em Sacramento, no Estado da Califórnia:
A minha filha não quer ir para a escola porque ela sabe que “os homens” a estão a observar. Eles surgem dos arbustos, por detrás de carros e quem sabe de onde mais, cercando estas crianças só para tirar uma foto. (…) Eu tenho que gritar: “Ela é uma criança. Deixem a minha filha em paz. Deixem a minha filha em paz”. Nós entramos no carro, e a minha filha agora a chorar pergunta-me: “Eles vão-nos matar? Eles vão-nos matar?”
Halle Berry terá começado esta luta após ter sido abordada, de modo agressivo, em Abril deste ano por paparazzi.
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