“The Interview”, com Seth Rogen e James Franco, provoca ameaça terrorista

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Divulgação

Os actores Seth Rogen e James Franco cancelaram todos os eventos promocionais relacionados com o filme “The Interview”. Isto por causa da ameaça terrorista de um grupo de “hackers” que fala em fazer um ataque similar ao 11 de Setembro nos cinemas que vão exibir o filme.

“The Interview” tem dado muito que falar nos últimos tempos, nomeadamente por ter motivado um ataque “hacker” à Sony Pictures Entertainment, a empresa norte-americana que está por trás do filme. Nos últimos dias têm sido revelados diversos emails de executivos da companhia, designadamente um onde Angelina Jolie é referida como uma “fedelha mimada”.

Os hackers divulgaram ainda documentos internos da empresa e até dados pessoais das celebridades que trabalham habitualmente com a Sony, incluindo números de telefone.

Na terça-feira, este grupo hacker, que se auto-intula “The Guardians of Peace”, ameaçou fazer um ataque terrorista nos cinemas que vão exibir “The Interview”.

“O mundo ficará cheio de medo. Lembrem-se do 11 de Setembro de 2001. Recomendamos que fique distante dos lugares nessa altura. (Se a sua casa for perto, é melhor sair.) O que quer que aconteça nos próximos dias é culpa da ganância da Sony Pictures Entertainment”, escreveram os “hackers” numa mensagem divulgada pela revista Variety.

Perante esta ameaça, Seth Rogen e James Franco têm recusado dar entrevistas, no âmbito da promoção do filme, e já não vão marcar presença no “The Tonight Show Starring Jimmy Fallon” nesta quarta-feira, como estava previsto, segundo reporta a Variety.

Isto apesar de o Departamento de Segurança dos EUA considerar que as ameaças não são credíveis, conforme reporta o site TMZ.

Em “The Interview”, que tem estreia marcada para o Dia de Natal, Seth Rogen e James Franco interpretam o papel de dois jornalistas contratados pela CIA para assassinarem o líder norte-coreano Kim Jong-Un. Dada a trama do filme, há suspeitas de que a Coreia do Norte pode estar por trás destes ataques. Responsáveis do país já negaram qualquer envolvimento, mas sublinham as “nobres acções” dos “hackers”.

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