Jennifer Aniston revela que é disléxica, tem olho estrábico e está a tentar ser mãe

0
Jennifer Aniston

Jennifer Aniston aparece completamente despojada na revista The Hollywood Reporter deste mês de Janeiro. Surgindo absolutamente bela, vestida em tons de bege e sem subterfúgios, a actriz de 45 anos fala de tudo sem complexos, contando a infância difícil e os traumas que subsistem na sua glamorosa vida.

“Chorei profundamente. Senti muita perda na minha vida. Quem quer que tenha sentido a dor e a perda que te põe de joelhos, percebe”, confessa Jennifer Aniston na entrevista de duas horas à The Hollywood Reporter.

Jennifer Aniston despe o corpo e a alma

A actriz de 45 anos conta que foi diagnosticada como disléxica quando tinha 20 anos, considerando que essa desordem afectou seriamente a sua educação e a sua auto-estima. Revela ainda que tem um olho ligeiramente estrábico, que é preciso retocar habitualmente nas fotos, e fala do relacionamento difícil com a mãe Nancy Dow, com quem não falou durante vários anos – nem sequer foi convidada do seu casamento com Brad Pitt.

The Hollywood Reporter / Divulgação

The Hollywood Reporter / Divulgação

Brad Pitt é, obviamente, tema da conversa, tal como o actual namorado Justin Theroux, de 43 anos, de quem está noiva. O casório ainda não tem data marcada, mas Jennifer Aniston revela que está a tentar ter um filho com o companheiro.

Jennifer Aniston abre verdadeiramente a alma, nesta entrevista, relatando que sofreu de dor crónica, durante meses, por causa da compressão de um nervo do pescoço, devido ao stress; notando que faz terapia há vários anos; que só agora está a aprender a lidar com a raiva; e assumindo a sua mania do controle.

Leia algumas das declarações de Jennifer Aniston na entrevista à The Hollywood Reporter…

Sobre a dislexia

“Só descobri porque fui buscar uma prescrição para os óculos. Tive que usar estes óculos Buddy Holly. Um tinha uma lente azul e o outro uma lente vermelha. […] Pensava que não era esperta. Não conseguia reter nada. [Quando fui diagnosticada] senti que todos os traumas de infância, as tragédias, os dramas tinham sido explicados.”

Sobre a mãe

“Ela tinha um temperamento. Era crítica. Muito crítica comigo. Porque ela era modelo, era linda, deslumbrante. Eu não era. Nunca fui. Honestamente, ainda hoje não consigo ver-me a essa espécie de luz, o que está bem. Ela também era muito rancorosa. Guardava rancores que acho simplesmente tão mesquinhos.”

Sobre o divórcio de Brad Pitt

“Não comunicamos diariamente. Mas não desejamos nada mais do que coisas maravilhosas um ao outro. Ninguém fez nada de errado. Se o mundo pudesse parar com a treta da novela estúpida. Não há história.”

Sobre Justin Theroux

“Foi o humor dele, sobretudo. Ele é o tipo mais fácil com quem estar. Estava completamente na pele dele. Foi a primeira vez que me lembro de estar tão confortável, como com todos os meus amigos gay.”

Sobre o desejo de ser mãe

“Esse é um tópico que está tão esgotado. Fico nervosa em torno disso, só porque é muito pessoal. Quem sabe se vai acontecer? Tem sido um desejo. Estamos a fazer o nosso melhor.”

Sobre a raiva

“Eu costumava detestar a confrontação. Eu percebia a raiva, mas não sabia que se devia expressá-la. O que é algo em que tenho tentado trabalhar.”

Sobre a mania do controle

“Sou uma controladora obsessiva. Gosto de estar no comando de tudo. A minha vida foi tão desordenada enquanto crescia, que é muito importante que hoje em dia esteja sob controle. […] Às vezes, quando estou num filme, tenho que morder a minha língua quando penso que sei como resolver este problema que eles estão a deixar passar suavemente.”

Sobre a meditação

“Tenho feito todos os dias. Tenho um pequeno lugar em casa, e faço-a durante cerca de 20 minutos, em alturas diferentes, normalmente depois de uma chávena de café e antes de o caos começar.”

Sobre a arte

“Costumava ter um estúdio de arte e pintava e trabalhava com argila, e sinto a falta disso.”

Sobre a carreira

“Nunca fui uma estratega. Não tenho uma agenda. Vou simplesmente com o meu instinto. […] Há algo maior que estou interessada em fazer. Pode ser mais trabalho, pode ser mais criatividade, ou tornar-me mais filantrópica no mundo. Pode parecer-se com um bebé. Pode parecer-se com uma fundação. Sei que tenho um propósito maior. É um puzzle e ainda não consegui montar o puzzle todo. Mas algo maior está a chamar por mim.”

Artigos Relacionados

Sê o(a) primeiro(a) a comentar

Veja também