Mark Wahlberg assegura que não está a usar a sua fama para “limpar” o registo criminal, por causa de um crime cometido quando tinha 16 anos. O actor deu entrada com os papéis para obter o perdão das autoridades de Massachusetts por uma condenação por agressão em 1988.
“De modo nenhum, estava a tentar usar a minha celebridade ou sucesso para dizer, bem, mereço isto por causa da fama e da fortuna”, salientou Mark Wahlberg durante a ante-estreia do seu mais recente filme “The Gambler”, em Nova Iorque.
Mark Wahlberg quer limpar cadastro para poder ser polícia
Em declarações citadas pela coluna Page Six do jornal New York Post, Mark Wahlberg salienta o trabalho que tem feito para se tornar uma melhor pessoa e para dar o melhor exemplo aos mais novos.
“Trabalhei arduamente para ser uma influência positiva para os miúdos que crescem em comunidades como a minha, que não têm realmente uma oportunidade, e tentei providenciar-lhes uma oportunidade de serem bem sucedidos e é por isso que o faço”, destaca Mark Wahlberg citado pela referida publicação.
O actor deu entrada com os devidos documentos, no passado dia 26 de Novembro, para que o seu registo criminal seja “limpo” por causa do crime cometido em 1988. Mark Wahlberg agrediu um homem de meia-idade, que acabou por ficar cego, quando tentava roubar duas grades de álcool em frente a uma loja de conveniência em Dorchester, zona problemática de Boston onde cresceu.
No processo onde acabou condenado a uma pena de prisão de três meses, dos quais só cumpriu 45 dias, Mark Wahlberg assumiu estar sob o efeito de marijuana.
“Tenho trabalhado arduamente para corrigir muitos erros que cometi, a partir do momento em que acordei e percebi, sabes que mais? Preciso de ser um líder em vez de ser um seguidor”, destaca ainda Mark Wahlberg, conforme cita a Page Six.
“Todos os dias acordo para tentar ser a melhor pessoa que posso”, diz também o actor de 43 anos.
O Massachusetts Parole Board vai analisar o pedido de Mark Wahlberg e fazer uma recomendação ao governador que é o responsável pela decisão final. O actor garante que vai continuar a persistir nos mesmos objectivos “quer o perdão seja concedido ou não”.
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