Oprah Winfrey vítima de racismo na Suiça

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Em pleno século XXI continuam a existir imensos casos de preconceito, a maioria dos quais nem sequer vêm a público por vergonha das vítimas. No entanto, tal não é comum acontecer com as celebridades e muito menos seria previsível que acontecesse com a apresentadora bilionária Oprah Winfrey.

Oprah, numa entrevista concedida a Larry King, afirmou ter sido vítima de racismo durante a sua ida a Zurique, Suiça, para o casamento da cantora Tina Turner com o produtor Erwin Bach.

Segundo a apresentadora, esta decidiu ir às compras a uma loja de malas de luxo onde pediu a uma empregada para ver uma mala. Esta respondeu que a mala em questão era demasiado cara para ela, pois tinha sido criada pela actriz Jennifer Aniston.

A apresentadora voltou a pedir para ver a mala e a empregada disse que esta não tinha dinheiro para aquela mala, começando a mostrar-lhe malas mais baratas.

Oprah Winfrey, que poderia ter pedido o livro de reclamações ou ter dito quem era, limitou-se apenas a sair calmamente da loja. A apresentadora acrescentou que ainda que teve vontade de voltar à loja e, inspirada no filme Pretty Woman (onde Júlia Roberts, no papel de prostituta, mal vestida, passa por situação idêntica), comprar a loja toda. Contudo desistiu da ideia ao se aperceber que a empregada ia receber comissão pela venda.

Tendo em conta a fortuna da cantora, o preço de 38 mil dólares por uma mala é bastante acessível.

Apesar da apresentadora não ter revelado o nome da loja no vídeo, a mesma já foi divulgada pelos media internacionais como sendo uma loja da cadeia de boutiques de luxo Trois Pommes.

A proprietária, Trudie Goetz, contactada pela AFP, negou que a empregada não tivesse intenção de vender a mala. Continuou, dizendo que tudo não terá passado de um mal entendido e que a empregada, ao explicar o quão bonita era a mala, terá dito:

Honestamente, esta bolsa custa 35 mil francos suíços, mas posso mostrar-lhe outras versões em avestruz, em puro couro e veludo.

Disse ainda que não irá accionar nenhuma acção contra a funcionária e deixou alguns elogios à mesma:

Ela é uma grande pessoa. Ela é altamente qualificada. Ela também trabalha na loja em St Moritz e atende clientes de prestígio.

A cadeia de lojas está ainda a pensar como irá responder a estas acusações e para tal consultará um advogado.

Assista ao vídeo em que a apresentadora explica a forma como foi vítima de racismo.

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