O produtor da série Glee, Ryan Murphy, revelou ao site Entertainment Weekly o final que tinha previsto inicialmente para o casal protagonista da série, Finn e Rachel, desempenhado pelos actores Cory Monteith e Lea Michele.
No entanto, esta previsão morreu aquando da morte inesperada do actor Cory Monteith, a 13 de Julho, por overdose.
Após 5 meses da tragédia, o produtor da série revelou quais eram os seus planos iniciais para um dos casais mais adorados da televisão americana. Ryan começou por afirmar que Cory era uma peça central da série:
Para mim, Cory era, ao mesmo tempo, o princípio e o fim de Glee… literalmente .
Acrescentando:
O final de Glee é algo que eu nunca compartilhei com ninguém, mas que sempre soube como seria. Eu sempre tive isso como uma fonte de conforto, uma Estrela do Norte . No final da 6 ª temporada, Rachel [Lea Michele] ia tornar-se uma grande estrela da Broadway, a carreira que ela nasceu para ter. Finn ia tornar-se um professor, estabelecido e feliz em Ohio, em paz com a sua escolha e sem se sentir um perdedor. A última linha de diálogo era pra ser assim: Rachel volta para Ohio, realizada mas sem esse sentimento, e entra no club glee de Finn. Ele pergunta: “O que fazes aqui?” E ela responde: “Estou em casa.” O cenário escureçe e é o fim.
Ryan Murphy define ainda Cory como a peça central da série.
Em Glee, Cory foi a peça central. Ele era um líder natural e, sempre, um abraço de boas-vindas. Quando novos membros do elenco se juntavam à série Cory era o primeiro a falar com eles, a recebê-los, a mostrar-lhes as cordas. Desde o início Cory e eu tivemos uma relação de pai e filho, que naquela altura eu tenho que admitir que não queria. Eu não sabia como fazer isso. Mas Cory – vindo de um lar desfeito, um rapay perdido – precisava de uma figura masculina para lhe dar orientação, apoio, uma direcção. Em retrospectiva, Cory foi como as minhas rodas de treino para me tornar no pai que eu sou hoje com o meu próprio filho.
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