Cantora faz revelações inéditas em programa de entretenimento
Ágata foi a convidada especial de Fátima Lopes, para o programa ‘Conta-me Como És’, desde sábado. Numa conversa que passou essencialmente pela sua carreira e pela família, a cantora falou sobre a iminência de quase ter colocado um fim no seu percurso profissional no mundo da música.
“O Francisco achava que eu já tinha trabalhado demais e tinha que me dedicar mais à família, depois porque a música estava muito banalizada, os espetáculos idem aspas” mas após algum tempo de reflexão e desmotivação, a cantora que é um dos grandes nomes da música portuguesa continuou o seu percurso.
Numa das revelações mais marcantes desta conversa, Ágata confessa que não se sente amada, mesmo quando as pessoas a amam “Eu tenho de sentir as coisas de maneira muito intensa e não estou a sentir. Há muito tempo. Anos”, mas que o tempo tudo cura e “estou quase curada”.
Sobre tudo o que se tem escrito o seu casamento com Francisco Carvalho, a cantora revela “O Francisco é uma pessoa muito fria, é uma pessoa que está sempre focada no trabalho e a família está sempre em segundo plano. Portanto, é um bom pai, excelente pai. É uma pessoa que me ama à maneira dele. E é uma pessoa que põe tudo em primeiro lugar, e se sobrar alguma coisa é para mim. É uma pessoa que está sempre disposta a ajudar-me, é realmente um amor de pessoa, mas é muito fria. É uma pessoa muito radical, não demonstra os sentimentos”.
Tendo consciência que são pessoas opostas a cantora confessa “não era isto que eu queria”. Questionada por Fátima Lopes se ainda há amor, a cantora afirma “Não sei. Se queres que te diga, às vezes sinto-me tão perdida, que sinto amor… mas já não sei se é isso. Já não sei se quero estar sozinha, se realmente estar em Chaves é o mais confortável para mim (…). Não sei, eu acho que o Francisco, neste momento pôs o futebol à frente da minha pessoa e eu acho que quem o ouvir falar vê que ele é uma pessoa muito dura e muito fria e ele é assim com toda a gente, mas depois, também tem o outro lado, a compaixão. É uma pessoa com um coração do tamanho do mundo. É uma pessoa que se eu lhe telefono com algum problema, ele tenta logo ajudar, e nunca descarta uma hipótese de estar presente quando eu realmente preciso, mas nas horas em que eu realmente gostaria que ele tivesse ao meu lado, estou sozinha”.
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