Cláudia Semedo “Ela não merecia ter sido tão mal tratada”

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Polémica entre Nuno Markl e Cláudia Semedo continua a dar que falar

Cláudio Ramos não deixou passar em branco a polémica que opõe Nuno Markl a Cláudia Semedo. Depois do que se tem dito, o cronista fez saber a sua opinião e saiu em defesa da atriz. No seu espaço semanal da revista TV Mais, o cronista apelida o afastamento da atriz como “um crime”.

Para o cronista “foi acabarem com a autoestima de alguém que acreditava piamente na obra”, alertando que com este tipo de atitude corre-se o risco que esta deixe de “crer nas pessoas”.

Recorde que na semana passada, num longo texto a propósito do filme ‘Refrigerantes e Canções de Amor’, Nuno Markl deixou uma homenagem a Cláudia Semedo que esteve envolvida na parte inicial do mesmo “E presto a maior homenagem de todas a uma pessoa que está na origem deste filme, e que foi tão injustamente maltratada no processo, a @claudiasemedo. Ver este filme nas salas foi a chamada experiência agridoce. Por muito bom que seja ver um filme escrito por nós a estrear nas salas, atravessar o seu processo mostrou-me o verdadeiro filme de terror que pode ser o funcionamento desta estranha máquina que é a produção de cinema em Portugal. Espero que melhores dias venham – até porque tenho mais coisas escritas…”.

“De nada me serve a homenagem” foram as palavras da atriz às palavras de Nuno Markl. Na resposta dada pela atriz ao humorista, é clara a sua relevância no projecto, bem como o seu desagrado pela atitude passiva do colega “Entendo que me queiras homenagear pelo facto de, para concretizar um sonho meu, uma ideia tenha nascido guião, percebo a homenagem pelas trocas de ideias que o resolveram, compreendo a homenagem por ter escolhido a equipa que lhe daria vida, pela dedicação e o esforço nos contactos com possíveis patrocinadores e pelos anos de entrega à concretização do nosso projecto, mas de nada me serve a homenagem. Preferia ter-te agradecido a coragem de dizer “não” quando escolheram afastar-me por, usando palavras tuas, “não ser a branca protagonista de novelas”. Confesso, ainda dói”.

 

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Lembra-me a minha amiga @patrica_29 que o Refrigerantes e Canções de Amor, o meu primeiro – e até ao momento único – argumento transformado num filme de cinema faz esta semana 3 anos. Um dia hei-de escrever um argumento sobre a loucura insana e a batalha de nervos que foi concretizar este filme. Teve vários momentos de pesadelo, mas agora que o tempo passou e que ele se tornou apenas em mais uma coisa perdida e esquecida nas prateleiras virtuais dos videoclubes das TV, tento concentrar-me nas coisas boas: na entrega, generosidade e talento dos actores @ivocanelas, @missvictoriawar, @luciamoniz, João Tempera, @andrenunesator, @gduvivier e dos mitos vivos @ruydecarvalhooficial, @sergio.godinho.oficial e @jorgepalmaoficial; no quanto o produtor João Fonseca foi zelando para que eu não enlouquecesse no processo; e nas mensagens tão afectuosas das pessoas que gostaram do filme, mesmo que ele não seja, em tantas coisas, aquilo que eu tinha imaginado. E presto a maior homenagem de todas a uma pessoa que está na origem deste filme, e que foi tão injustamente maltratada no processo, a @claudiasemedo. Ver este filme nas salas foi a chamada experiência agridoce. Por muito bom que seja ver um filme escrito por nós a estrear nas salas, atravessar o seu processo mostrou-me o verdadeiro filme de terror que pode ser o funcionamento desta estranha máquina que é a produção de cinema em Portugal. Espero que melhores dias venham – até porque tenho mais coisas escritas…

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//AR

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