Judite de Sousa dá a sua primeira entrevista, depois da trágica morte do filho André Bessa, no passado dia 29 de Junho. A jornalista da TVI emocionou-se e pediu, na revista Sábado, que lhe dêem “o direito de trabalhar e de chorar“.
Na conversa divulgada pela publicação semanal que sai para as bancas nesta quinta-feira, Judite de Sousa constata que precisa de trabalhar para continuar a viver. A Sábado nota que o médico terá avisado a jornalista de que se não regressasse ao trabalho arriscava cair numa depressão profunda.
Morte do filho de Judite de Sousa está a ser investigada
Eis algumas das frases desta entrevista marcante à Sábado em que Judite de Sousa abre o coração…
“Eu não tenho mais filhos, não tenho um marido, nenhum companheiro… Era eu e o meu filho e tendo desaparecido o meu filho, o que é que me resta? Resta-me o trabalho. E, portanto, não trabalhar significaria desistir da vida. E se eu não voltasse a trabalhar, e fui eu que escolhi o timing para o meu regresso, isso significaria que eu tinha desistido de viver. Obviamente que bati no fundo… Mas não desisti de viver ainda.”
Judite de Sousa vai lançar livro
“Eu não sou aquela pessoa que está a apresentar ou a fazer uma entrevista. Essa pessoa é a jornalista Judite de Sousa, que tem que fazer o seu trabalho com o maior brio, o maior profissionalismo, com a maior dignidade, nem que isso pressuponha ter que chorar. Eu acho que as pessoas têm que me dar o direito de trabalhar e de chorar, se for o caso disso.“
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