Chef jugoslavo deixa unidade hospitalar após assinar termo de responsabilidade para regressar à escadaria em frente à Assembleia da República
Ljubomir Stanisic foi ontem assistido pelo INEM, após ter-se sentido mal naquele que era o seu sexto dia de greve. Levado para o hospital, acabou por abandonar aquela estrutura depois de ter assinado um termo de responsabilidade.
Em declarações à TVI 24 o chef jugoslavo revelou “Assistiram-me no hospital, eu assinei declaração de como não iria ficar à espera de resultados… queria voltar para aqui. E no momento em que me disseram que não ia ter um ataque cardíaco, que o meu coração estava razoavelmente bem, voltei para aqui”.
Para Ljubomir Stanisic “Isto é também um braço de ferro que o próprio governo está fazer… nós não estamos aqui para fazer braço de ferro, estamos aqui por causa de uma reunião que não está a acontecer… isto acho que se está a tornar um pouco até ridículo”.
A mensagem de agradecimento
Esta quinta-feira, Ljubomir Stanisic partilhou nas redes sociais uma mensagem de agradecimento perante as muitas mensagens de solidariedade que tem recebido “Obrigado! Muito obrigado pela vossa preocupação. Estou bem. Continuo à porta da Assembleia e no protesto. Neste momento em que entramos no nosso sétimo dia de greve de fome, é o vosso apoio, a solidariedade, a união, que nos alimenta a alma e nos dá forças para avançar“.
Ainda na mesma publicação, o chef jugoslavo deixa claro que não vai desistir enquanto não for ouvido “o corpo pode estar cada vez mais abalado mas a convicção fica mais forte a cada dia que passa. A convicção de que estamos a lutar pelo lado certo. A convicção de que um grupo de empresários, de cidadãos, pode e merece ser ouvido por quem supostamente nos representa, por aqueles que escolhemos para comandar os destinos do nosso país. Um país que se orgulha da sua hospitalidade, da sua solidariedade para com o próximo, mas que ignora as nove pessoas que passam fome à porta do símbolo maior da democracia portuguesa. O mundo está a ver. E não vai esquecer. A luta continua!”.
//AR
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