Manuel Maria Carrilho sobre violência doméstica: “verdadeira campanha orquestrada contra a minha pessoa”

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Manuel Maria Carrilho / Facebook

Na guerra mediática em que se tornou o divórcio de Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarães muitas das informações que constam no despacho de acusação, apresentado por Bárbara Guimarães, têm vindo a público.

Num comunicado publicado na sua página da rede social do Facebook, o antigo ministro classifica as notícias que têm vindo a público como uma “verdadeira campanha orquestrada contra a minha pessoa”.

“Assistiu-se ao longo da última semana a uma torrencial publicação de notícias sobre o caso do meu divórcio e, em concreto, sobre factos que constam da acusação de que fui alvo pelo Ministério Público, na sequência de uma queixa da minha ex-mulher Bárbara Guimarães. Pela confusão, intencional ou não, que resultou das inúmeras notícias e comentários feitos, em diversos periódicos, cumpre esclarecer que praticamente todos os factos que vieram a lume não são novos”, pode ler-se na página de Manuel Maria Carrilho.

O antigo-ministro refere mesmo que esta campanha, protagonizada pelos diferentes media, tem como objectivo manipular a opinião pública a favor da apresentadora: “Lamento entretanto o modo como uma grande parte da imprensa se fez eco de factos que, além de serem falsos são escabrosos, tendo provocado danos de toda a ordem às pessoas envolvidas e, sobretudo, aos meus filhos que neste momento muito sofrem com esta situação, anormalmente amplificada pelos jornais e revistas que se ocuparam do tema. Lamento ainda o que parece ter sido uma verdadeira campanha orquestrada contra a minha pessoa, visando claramente destruir ou afetar gravemente a minha honorabilidade como ser humano e cidadão de um Estado de Direito democrático, através de ataques de toda a ordem baseados em factos falsos ou relatados de forma distorcida. Percebe-se perfeitamente que o objetivo desta campanha é a de tentar manipular a opinião pública contra mim e a favor da minha ex-mulher, dando como certos ou verificados factos que não foram provados, muitos que nem sequer constam da acusação do MP. E é ainda claro que, com esta estratégia, se procura igualmente, de forma indireta, influenciar os tribunais que irão apreciar e decidir os litígios existentes. Percebe-se também que toda esta histeria, veiculada através dos meios de comunicação social, resulta do facto de Bárbara Guimarães ter sido recentemente pronunciada pela prática de crime de violência doméstica contra mim, o que mostra, por conseguinte, um certo desespero por quem, na penumbra, gizou todos estes violentos ataques, nunca antes vistos, nestas matérias, na história recente da imprensa portuguesa”.

Apesar da acusação apresentada por Bárbara Guimarães, que relata vários episódios de violência física e psicológica, o antigo ministro adianta “(…) estou de consciência absolutamente tranquila e reitero a minha confiança nos Tribunais porque é a eles que cabe, com isenção, apreciar e decidir os presentes litígios que me opõem à minha ex-mulher, pelo que continuarei a aguardar serenamente o veredicto final”.

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