Apresentador reage às duras críticas de que tem sido alvo após o seu nome ter sido avançado como candidato do Chega

Nuno Graciano foi apresentado oficialmente esta semana como o novo candidato à Câmara Municipal de Lisboa pelo partido Chega. Os rumores começaram ainda na semana passada e desde então o apresentador tem sido alvo de duras críticas e ameaças.

Sobre o porquê de ter enveredado por este cargo político, o apresentador justificou “O Chega tem umas linhas com as quais eu estou de acordo e com as quais eu concordo. Como é evidente depois de me fazerem o convite para ser candidato à presidência da principal cidade do país, a capital”.

“Depois de conversar com André Ventura e saber que ainda assim podia manter a minha liberdade de expressão, ter as minhas ideias e os meus ideais sem que isso colidisse diretamente com o partido, no qual eu me revejo, achei que era importante dar este passo em frente” revelou.

Com uma conhecida carreira em televisão que durou cerca de três décadas, Nuno Graciano admitiu que durante toda a sua vida esteve ligado à política. Após o convite do líder do Chega, o apresentador afirma que esta é uma nova fase e conta com o apoio da família.

“Desde sexta-feira, que foi o dia em que foi anunciada a possibilidade de eu ser o candidato pelo Chega à cidade de Lisboa, ainda não fiz outra coisa a não ser receber ameaças de morte” revelou. “Chegam-me ao instagram, chegam-me ao Facebook, chegam-me através de mensagens anónimas e têm-me chegado das mais variadas formas. Eu acho que isto é que manifesta de facto o que é que é o ódio”.

Apesar desta avalanche de reações negativas, o apresentador “Não percebo como é que se desenvolveu tanto ódio à volta da minha pessoa. Mas isso é aquilo que eu vou provar. Vou provar que não é assim… Eu nunca fui um boneco, nem um personagem de televisão, eu sempre fui eu próprio… Eu gosto de ser polémico, sempre fui. Eu não faço por ser polémico! Eu acho que a minha forma de estar e de ser, a minha cultura, o verdadeiro eu Nuno já é polémico. Eu muitas vezes sem dizer nada, sem abrir a boca, já estou a ser polémico. Basta a minha presença para ser polémico” afirmou.

O apresentador revelou também que tem consciência que esta sua decisão de ter aceite aliar-se a um partido como o Chega lhe fechou as portas para um possível regresso à televisão.

Pode ver a entrevista na íntegra abaixo.

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