Núria e Dália Madruga choram a morte do pai

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Pai das irmãs Madruga lutava contra doença oncológica

Núria e Dália Madruga estão de luto pela morte do pai. Constantino Silva, tinha 66 anos, faleceu esta sexta-feira dia 13, vítima de cancro.

Nas redes sociais as filhas deixaram sentidas homenagens. “Pai serás sempre o meu herói” escreveu Núria Madruga.

Esta manhã, Dália Madruga partilhou um texto onde enaltece as qualidades e as lutas que o progenitor enfrentou contra o cancro uma Pai “Pai
Não te digo adeus, nunca gostei dessa palavra, é demasiado encerrada em si própria. Prefiro dizer-te até já e garantir-te que aprendi contigo que por maior que seja a provação, depende de nós ultrapassa-la.


Aos 50 quando tiveste o primeiro cancro, fiquei a admirar-te ainda mais, foi tão fácil, apesar daquela conversa dos médicos, do cenário negro que traçavam, tu conseguiste mostrar que nada é impossível e apesar de algumas coisinhas saíste vencedor. Como saíste agora, para nós és um campeão, lutaste de frente, nunca viraste a cara, mesmo quando parecia que estávamos a entrar nos minutos de descontos a perder, tu davas sempre a volta ao resultado. Ganhavas sempre!

Meu primeiro amor, meu grande benfiquista, um avô extraordinário, apaixonado pelos netos, babado até mais não, o colo de avô que queríamos que os nossos filhos tivessem até serem adultos, podia dizer que perderam um pilar, prefiro pensar no que ganharam por terem podido ter um avô como tu.

Tu, meu pai, meu amigo, meu confidente, aquele que mais se ria das minhas piadas tontas, que sempre me apoiou mesmo quando não concordava, nunca nos puseste amarras, mas sempre soubemos que tínhamos chão onde cair, tu eras o chão. Agora és o céu.
Amo-te daqui até ao céu nunca fez tanto sentido.
Amo-te pai!!! Amo-te!!!”
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//AR

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