Beatriz Lebre, jovem universitária de 23 anos, foi assassinada por um colega de Faculdade, no âmbito de uma aparente “relação tóxica”.
Um jovem de 25 anos, estudante do mestrado de Psicologia numa Universidade pública de Lisboa, foi detido na quarta-feira sob suspeita de homicídio e ocultação de cadáver no âmbito do desaparecimento da colega de curso, Beatriz Lebre.
O corpo de Beatriz Lebre ainda não apareceu, depois de a jovem ter sido dada como desaparecida pela família. Mas a imprensa nacional avança que o jovem colega de curso já confessou o crime.
Beatriz Lebre estava desaparecida há vários dias, depois de a família ter comunicado à polícia que não conseguia contactar com ela.
O crime terá ocorrido na passada sexta-feira, 22 de Maio, e as autoridades continuam à procura dos restos mortais da jovem.
O suspeito da sua morte terá confessado às autoridades que escondeu o corpo. Suspeita-se que o terá atirado ao rio. Estão a ser feitas buscas junto ao Cais da Matinha, em Lisboa.
Não é certo o teor da relação que existia entre Beatriz Lebre e o estudante suspeito da sua morte. Sabe-se que eram colegas de curso e alguns media avançam que seriam namorados.
O Jornal de Notícias fala de uma “relação tóxica” e alguma imprensa avança que o homicídio terá sido motivado por ciúmes e pela obsessão que o suspeito teria por ela.
Mas o avô de Beatriz Lebre assegura, em declarações à CMTV, que “eram só colegas”, acusando o rapaz de perseguir a neta.
“Foi uma violência brutal, este homem é um canalha, um assassino”, desabafa ainda o avô de Beatriz Lebre.
A jovem era natural de Elvas, no Alentejo, mas estava a viver em Lisboa, em Chelas, no âmbito dos seus estudos universitários.
Entretanto, o suspeito, que se encontra detido, terá tentado suicidar-se nas instalações da Polícia Judiciária, cortando os pulsos. Em virtude disso, foi transferido para o Hospital de São José.
O jovem suspeito fez voluntariado em Moçambique, onde trabalhou com comunidades pobres, designadamente com crianças sem-abrigo.
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