Uma menina de apenas dois anos foi suspensa do jardim de infância que frequentava por ter levado para a sala uma sandes de queijo! O caso insólito aconteceu no Canadá, na cidade de Ottawa, e foi motivado pelas rigorosas regras da escola que não permitem que se leve comida de casa para o estabelecimento.
O pai da pequena Faith, Randy Murray, conta à CBC News que não reparou que a filha levou a sandes para a escola. “Quando ela estava dois passos dentro da sala, uma das professoras viu-a, entregou-ma e a seguir disseram-me que estamos suspensos. Pensei que estava a brincar, a sério!“, confessa o homem.
O director do jardim de infância Centre de l’enfant, Deb Ducharme, explica que as apertadas medidas visam a protecção dos utentes da instituição. “Temos crianças com várias alergias e os pais ficam mais do que felizes que tenhamos estas coisas preparadas para proteger os seus filhos“, salienta este elemento também citado pela CBC News.
A menina de dois anos acabou suspensa por três dias porque a sua sandes de queijo não continha amendoins, mas caso tivesse levado para a escola algum alimento com amendoins seria expulsa!
Este caso está a despoletar acesa discussão nas redes sociais e há quem defenda aquilo que para outros será um excesso de zelo da instituição.
“Imagine por um momento se a sua filha pudesse morrer se exposta a um alimento específico“, salienta a utilizadora do Twitter Paisley Woods.
“Regras são regras e se esta criança tivesse uma sandes de manteiga de amendoim e esta passasse para uma criança alérgica, o que é que aconteceria“, pergunta por seu turno Ron W.. E MapleKiwi acrescenta “de que vale a pena definir as regras se, quando uma regra é violada, os trabalhadores ignoram as consciências estabelecidas?”
Por outro lado, há quem considere que os responsáveis do Jardim de Infância foram demasiado rigorosos sem razões para isso.
“A política faz sentido: a implementação foi um pouco excessiva. É como todas as políticas de tolerância zero. Como pai de uma criança com alergias que a podem matar, apoio a política, mas penso que um aviso, neste caso, faria mais sentido“, destaca o utilizador hessian.
“Nenhuma criança está mais segura por causa da suspensão, por isso é irrelevante punir nesta situação“, conclui Luke Alberton.
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