“Ser um homem ainda é a forma mais fácil de conseguir um aumento.” É este o mote da campanha que o vídeo reproduzido acima ilustra e que foi feito no âmbito do Dia Internacional da Mulher, que neste dia 8 de Março se assinala um pouco por todo o mundo.
No vídeo de 47 segundos, a presidente do Sindicato sueco Kommunal, Annelie Nordström, transforma-se num homem como forma de protesto pela desigualdade salarial que existe entre homens e mulheres. Até na Suécia, um dos países que é considerado um dos mais avançados do mundo no domínio da igualdade entre os sexos, se verifica esse hiato entre os ordenados, com os trabalhadores a ganharem mais do que as trabalhadoras.
“Durante a sua carreira profissional, uma sueca ganha 380 mil dólares a menos que um homem“, aponta-se no vídeo, onde se sublinha ainda que “a cada dia, as suecas trabalham gratuitamente depois das 16 horas, contrariamente aos homens que são pagos até às 17 horas“.
“Que temos que fazer para conseguir um aumento? Ser um homem“, eis a mensagem de protesto que a sindicalista passa.
O vídeo promovido pelo Kommunal, o maior sindicato sueco que é constituído em cerca de 80 por cento por membros femininos, aponta também que, “ao ritmo actual, serão precisos mais de 100 anos para que os salários das mulheres igualem os dos homens“.
“Nós não podemos esperar mais 100 anos“, conclui-se, deixando-se o desafio a todas as mulheres do mundo para participarem no protesto, transformando-se elas próprias também num homem!
Se está interessada em cumprir o desafio, é só visitar a página http://beaman.se e aceder à aplicação do Facebook que permitirá a transformação online. Logo que o retrato fique completo, será publicado no sítio oficial da campanha Be A Man.
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