O Tribunal de Setúbal determinou que João Gouveia, o “dux” da Universidade Lusófona, não vai a julgamento, considerando que não há indícios de crime.
A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias que adianta extractos da decisão tomada pelo juiz de instrução Nelson Escurcio.
Tragédia do Meco: “dux” João Gouveia quebra o silêncio
De acordo com o acórdão do tribunal, os seis jovens universitários que morreram, na praia do Meco, em Dezembro de 2013, “foram porque quiseram” para o local, cientes de que “se tratava de uma praxe”, cita o referido diário.
O Jornal de Notícias salienta ainda que o juiz concluiu que, “pela troca das mensagens” de telemóvel entre eles, as seis vítimas “gostavam de integrar” estas praxes.
“Não há nada que diga que o arguido esteve dentro de água. Mas nada diz o contrário. Há uma versão do arguido. Não há nada que o contrarie”, terá frisado ainda o juiz, segundo o mesmo jornal.
João Gouveia foi o único sobrevivente da tragédia ocorrida no Meco, em 2013, que vitimou seis estudantes da Universidade Lusófona. Aparentemente, tratou-se de um ritual de praxe que correu mal.
O advogado das famílias das vítimas, Vítor Parente Ribeiro, já fez saber que está a ponderar recorrer ao Tribunal dos Direitos do Homem.
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