Um ginecologista britânico considera que as mulheres deviam ter três dias de licença paga, todos os meses, para lidarem com os seus períodos. Ele alega que essa medida aumentaria a produtividade das mulheres, mas a sua posição está a recolher muitas críticas.
Gedis Grudzinskas, professor de obstetrícia e ginecologista, salienta que há mulheres que sofrem fortes dores menstruais de origem uterina. Nalguns casos, este mal-estar profundo, conhecido cientificamente como dismenorreia, afecta a actividade diária das mulheres, de acordo com vários estudos, o que justifica a ideia de “licença menstrual” deste profissional de saúde.
“Algumas mulheres sentem-se mesmo desconfortáveis quando menstruam. Ir para o trabalho é uma luta e elas sentem-se péssimas. Quando uma pessoa se sente assim, é mais difícil ter orgulho no trabalho ou ter um bom desempenho. Trata-se de os empregadores serem sensíveis e atentos”, destaca o ginecologista citado pelo jornal Daily Mail.
Esta posição está, contudo, a suscitar muita revolta entre mulheres de todo o mundo. Elas sustentam que a menstruação não é uma doença e consideram que a ideia de uma “licença menstrual” só agudizaria, ainda mais, os problemas de discriminção laboral que continuam a existir.
A “licença menstrual” é uma realidade em países como Taiwan, Coreia do Sul e Indonésia; as sul-coreanas podem tirar um “dia de período” por mês, as indonésias têm direito a dois dias e em Tawain a licença é de três dias.
E você, acha que a “licença menstrual” é uma medida aceitável e/ou recomendável e que pode contribuir para o aumento da produtividade das mulheres nas empresas? Ou será, simplesmente, uma nova forma de discriminação laboral no feminino?
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