A cantora Kesha alega que foi agredida sexualmente, fisicamente e verbalmente, durante 10 anos, pelo seu produtor musical Dr. Luke. A rapper norte-americana avançou com uma queixa-crime contra o homem que já trabalhou com artistas como Miley Cyrus, Katy Perry e Christina Aguilera e que nega estas acusações.
No processo a que o site TMZ teve acesso, Kesha relata os diversos abusos que terá sofrido depois de se ter vinculado ao produtor com apenas 18 anos. Ela diz que Dr. Luke a forçou a consumir álcool e drogas para conseguir sexo e que a terá violado durante uma viagem de avião, depois de lhe ter dado uma substância que ela não identificou.
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Kesha, que pede ao juiz que a desvincule do seu contrato com Dr. Luke, alega que o produtor lhe bateu por diversas ocasiões, e que lhe chamava “frigorífico gordo” e lhe dizia coisas como “não és assim tão bonita, nem tão talentosa, tens sorte por me teres contigo“.
Ela alega ainda que foi este suposto abuso que originou o distúrbio alimentar de que padece.
Dr. Luke já veio a público negar estas acusações, através do seu advogado que fala em “testemunhos falsos e ultrajosos“, conforme cita o TMZ, apresentando também uma queixa-crime contra Kesha por tentativa de extorsão.
O produtor argumenta que a cantora está a ser manipulada pela mãe e pela sua nova empresa de agenciamento e diz que Kesha ameaçou espalhar mentiras sobre ele, caso não a libertasse do contrato que os une. Dr. Luke garante que tem na sua posse uma cópia da queixa-crime apresentada por Kesha há vários meses.
O advogado de Kesha, Mark Geragos, mantém as acusações da sua cliente, notando em declarações ao TMZ que “este processo é um esforço incondicional de Kesha para retomar o controle da sua carreira musical e a sua liberdade pessoal depois de ter sofrido, durante 10 anos, como vítima de manipulação mental, de abuso emocional e de uma ocorrência de abuso sexual às mãos de Dr. Luke“.
Mark Geragos fala ainda de Dr. Luke como “um homem controlador e que está disposto a cometer actos horríveis de abuso, na tentativa de intimidar e impressionar jovens artistas femininas talentosas, com vista à submissão para seu ganho pessoal“.
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