Mãe viaja sozinha até ao Estado Islâmico para resgatar a filha

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Contra todos os avisos das autoridades, o sentido de dever maternal falou mais alto e uma mãe, contra tudo e contra todos, viajou para uma morte quase certa na esperança de trazer para junto de si a sua filha de 19 anos.

Monique, uma mãe de nacionalidade holandesa, ignorou todos os avisos de perigo e, disfarçada com uma burca, viajou até Raqqa e entrou no território dos jiadistas, determinada a resgatar a sua filha da mão dos terroristas. De acordo com a notícia avançada pelo The Telegraph, esta mãe de Maastricht terá confidenciado a amigos e familiares: “Às vezes temos que fazer o que temos que fazer. Isto é o que eu acho que é certo”.

Segundo aquele orgão de comunicação, Aicha, de 19 anos, ter-se-á convertido ao Islão com 18 anos de idade tendo contraído matrimónio com um jiadista, também ele de nacionalidade holandesa, ex-soldado. Após se confrontar com a realidade vivida na Síria, a jovem adolescente terá pedido ajuda à mãe para conseguir fugir.

Viajando da Holanda para a Turquia, viajou de seguida para Raqqa, local onde se encontrava a sua filha. Monique conseguiu encontrar Aicha e ambas conseguiram escapar dos terroristas através da fronteira da Síria com a Turquia, onde a filha acabou por ficar detida devido à falta de passaporte.

Depois do sucesso do resgate, que poderia ter custado a vida a ambas, a mãe da jovem disse: “Ela queria ir para casa, mas não conseguiria sair de Raqqa sem ajuda”

Ainda de acordo com a mesma publicação, o Governo Holandês está a fazer os possíveis para poder trazer mãe e filha novamente para casa até ao final desta semana.

À publicação Algemeen Dagblad, o advogado da família, Françoise Landerloo, declarou: “É notável que a mãe conseguiu encontrar e obter sua filha”.

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