Massacre da Califórnia: antes do tiroteio atirador já tinha morto três à facada

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A última sexta-feira foi marcada pelo massacre que um jovem de 22 anos protagonizou, indiscriminadamente, perto do campus da Universidade da Califórnia.

De nome Elliot, o jovem publicou um vídeo no dia anterior à tragédia, no qual revelava as suas intenções, deixando bem claro que na origem da sua revolta estavam supostos problemas com o sexo feminino, que incluiam o facto de ainda ser virgem, nunca ter beijado uma rapariga e sentir-se rejeitado pelas mulheres.

De acordo com várias testemunhas, na noite da tragédia o atirador, que conduzia um BMW, foi disparando a sua arma de forma imparcial nas pessoas que passeavam pelas ruas. Após duas trocas de tiros com a polícia, o carro do jovem acabou por embater num veículo estacionado, tendo Elliot sido encontrado já sem vida com um tiro na cabeça.

Agora, novos dados revelam que o atirador de Isla Vista é suspeito de ter esfaqueado três homens até à morte junto ao seu apartamento, antes de se ter dirigido para o campus universitário onde matou 6 estudantes e feriu outras 13 pessoas.

Poucas horas depois, o assistente de produção do filme “Os Jogos da Fome”, Peter Rodger, revelou acreditar que o autor do massacre era o seu filho de 22 anos, Elliot. Revelou ainda que este sofria do síndrome de Asperger, o que levou a que tivesse grandes dificuldades em fazer amigos e tivesse de receber acompanhamento médico.

Familiares das vítimas do massacre querem encontrar-se com pai do atirador

Richard Martinez, pai de Christopher, uma das vítimas fatais do massacre, mostra a sua revolta com a perda do filho dizendo “enterrem os políticos irresponsáveis”. Richard faz questão de se encontrar com o cineasta para que a morte do seu filho não tenha sido em vão: “Eu perdi o meu filho. Ele perdeu o filho. Nós temos isso em comum (…) Queremos, se possível, que a morte do nosso filho e do seu filho signifique alguma coisa.”

Ainda de acordo com a revista People, Simon Astaire, um amigo próximo da família, revelou que a família do cineasta pretende encontrar-se com os familiares das 6 vítimas. “Isso vai ser feito”, diz Simon, acrescentando: “Eles estão de luto… ainda mais pelas vítimas do que pelo seu filho… Eles querem conhecê-los. Isso é uma parte importante para eles.”

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